Recebi hoje esse boletim da Caribbean Risk Managers Limited sobre o Sandy, que traz informações muito interessantes. Todos falam muito dos estragos em Nova York, Atlantic City ou New Jersey. Mas Jamaica, Haiti, Bahamas e República Dominicana sofreram perdas relevantes. Com certeza poucos têm seguro. A começar pelo governo, que deverá sacrificar verba de benefícios, ou não, para socorrer a população atingida. Se socorrer, vai tirar verba de projetos prioritários. Se não socorrer, sofrerá com a queda de impostos e recuo do PIB. Isso mostra o quanto o seguro é importante para uma nação.
Fora esse estudo sobre o Caribe, vários outros chegaram aos acionistas sobre as perdas geradas pela passagem do Sandy. Todos estão preocupados se as seguradoras terão recursos suficientes para pagar as indenizações e os dividendos prometidos. Pelo relato dos executivos em entrevistas as agências internacionais, sim. Está tudo sob controle.
A AIR Worldwide prevê que as seguradoras e resseguradoras vão ter de desembolsar algo entre US$ 7 bilhões e US$ 15 bilhões em indenizações. Já a Fitch acredita que o Sandy deverá gerar um volume de indenizações similar ao furacão Irene, que atingiu a costa leste em 2011 e gerou perdas seguradas de US$ 4 bilhões a US $ 5 bilhões. De acordo com o estudo, boa parte do risco será arcado pelas principais seguradoras americanas, como State Farm, Allstate e Liberty Mutual Group. Já segundo um estudo divulgado pela PwC, as perdas econômicas geradas pela fúria do Sandy chegarão a US$ 45 bilhões, sendo algo próximo de US$ 10 bilhões com cobertura de apólices de seguro.
Denise Bueno / Sonho Seguro