Na manhã do dia 29 de agosto, o Sindseg-RS recebeu três convidados em um workshop sobre Tecnologia e Inovação. O tema foi desenvolvido com o intuito de explicar como essas ferramentas podem auxiliar na formação, retenção e valorização do capital intelectual das empresas, agregando valor ao negócio. Rita Correa, mestre em controladoria pela UFRGS, especializada em Gestão Empresarial pela PUC/RS, graduada em Ciências Contábeis e consultora financeira, abriu o debate. Ela detalhou aspectos sobre o capital intelectual, que é o conhecimento técnico das pessoas, como o grande diferencial nas empresas, incluindo a manutenção do negócio. “O afastamento ou saída dos colaboradores sempre preocupam as companhias”, destacou. Ela também ressaltou que a maior dificuldade é mensurar o capital intelectual e que um dos desafios é reter os talentos adquiridos. “O capital intelectual é de propriedade da empresa, já que foi desenvolvido pela companhia”, ressaltou. Rita citou como fundamental o desenvolvimento dos talentos, a manutenção de desafios constantes, controlar as ansiedades, devido a grande busca de crescimento rápido, e enfrentar a concorrência de mercado. A especialista ainda questionou: a tecnologia é uma alternativa? A resposta é sim, trazendo os conhecimentos técnicos para os processos, pensando os processos de forma mais limpa, sem interrupções e desconexões. “O conhecimento técnico tem que ser transformado em regra e a empresa precisa investir em novas tecnologias para registrar esse conhecimento”, orientou.
Alexandre Zanetti, CEO da Datum TI e Diretor de Tecnologias e Métodos em Desenvolvimento de Software da Assespro-RS (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet do RS) fez uma exposição sobre TI (Tecnologia da Informação). “Como promover o principal diferencial competitivo de sua empresa?”, questionou inicialmente. Ele apresentou um estudo de Thomas Stewart sobre a divisão do capital intelectual, que se divide em estrutural, do cliente e humano. Segundo Zanetti, as duas últimas não pertencem a empresa, mas o que fica são as ferramentas. Zanetti explicou que a Tecnologia da Informação auxilia nos processos internos fazendo com que o capital intelectual gere valor. Destacou também que na organização desses processos é fundamental cuidar para que uma ferramenta não imobilize a outra e ressaltou as redes sociais como importante instrumento de TI. “Muitas empresas estão utilizando as redes sociais, com características de intranet, através de grupos específicos”, alertou. Os softwares também são fundamentais para manter padrões e o especialista ainda alertou que uma boa relação entre líderes e liderados costuma ser eficiente na retenção do capital intelectual. O evento contou com a mediação de Cesar de Lucena, jornalista e administrador de empresas, que atua na empresa Datum TI como gerente de relacionamento.
G.F.
Revista Apólice