Ultima atualização 09 de abril

Teoria Estratégica em Seguradoras

Francisco Galiza, titular da Rating de Seguros, apresenta na 109ª edição de seu Comentário Econômico, o estudo “Strategic risk management (SRM): Facilitating risk-based insurance decisions”, divulgado pela Price. Uma contribuição à teoria estratégica em seguradoras, tema com poucas referências. (http://www.pwc.com/en_US/us/insurance/publications/assets/pwc-insurance-strategic-risk-management.pdf).
Segundo Galiza, a ideia do estudo foi inspirada na recente crise econômica, quando muitas seguradoras (inicialmente bem avaliadas por empresas de “rating”) se viram depois em situação complicada, por riscos somente posteriormente qualificados como “imprevisíveis”. A partir daí, o trabalho avalia como gerenciar essa situação e, segundo o texto, “a gestão do risco estratégico (SRM) é o processo de identificação, avaliação e gestão potencial dos riscos econômicos que a seguradora poderá ter no futuro.”
No modelo, algumas considerações devem ser feitas: concentração do negócio, monitoramento periférico, ameaças ambíguas, mitigação e mensuração do risco. Todos esses fatores integrados ao modelo de negócios. A seguir, mais detalhes.

– Concentração do Negócio. A seguradora deve avaliar os riscos da concentração dos seus negócios, desenvolvendo indicadores para esse objetivo (liquidez, linha de produtos, região geográfica, segmentação de clientes, integração das operações, etc);
– Monitoramento Periférico. A seguradora deve avaliar os fatores externos que, de forma indireta, podem influenciar o seu negócio, com sinalização de riscos no futuro. Como o texto diz, “a organização tem que pensar de forma criativa, para “saber ligar os pontos”. Na versão original, “connect the dots”;
– Ameaças Ambíguas. São definidas como “ameaças potenciais que parecem altamente improváveis e que ainda não são perfeitamente definidas de modo claro”. O artigo cita as ameaças em 2006, quando já havia sinais de risco e que, se progredissem, como, de fato, ocorreram, levariam a uma crise;
– Mitigação do Risco. Ao ser detectado, existem várias maneiras econômicas de mitigar o risco, como gerenciamento de carteira, investimentos, ?hedging? de investimentos, etc;
– Mensuração do Risco. A seguradora tem que, de forma contínua, avaliar o seu apetite ao risco. Ou, em outras palavras, que nível de risco é aceitável para atingir os seus objetivos.

Revista Apólice área de seguros no Brasil

G.F.
Revista Apólice

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