Portugal registrou baixa na produção de seguros em 2011. A redução de 28,7% foi causada, principalmente, pela queda no ramo de Vida (-38,1%) – efeito da atual crise econômica e da influência negativa da redução dos incentivos fiscais à contratação de PPR (Plano de Poupança Reforma). Segundo comunicado do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), o volume de produção direta de seguros atingiu 11,6 bilhões de euros em 2011. Desse número, 92,3% diz respeito às empresas sob supervisão deste Instituto.
Em 2011, o ramo Vida atingiu valores próximos aos verificados em 2004. “Este fato não só espelha a atual crise econômica, como também é justificado pelo esforço comercial de captação de poupanças pelo setor bancário por via de depósitos a prazo”, explica o comunicado.
Em análise das quotas de mercado do ramo Vida, por grupo econômico, verifica-se, nos últimos três anos, o domínio dos grupos CGD e Millenniumbcp Ageas. O ISP reforça que o grupo Santander apresentou um aumento da sua quota de mercado (mais de 5 pontos percentuais), em detrimento das quedas verificadas nos grupos Espírito Santo e BPI (8 e 5 pontos percentuais, respectivamente).
Relativamente aos ramos Não Vida, o Grupo CGD continua a assumir a liderança, “embora apresentando diminuições sucessivas na respectiva quota de mercado nos últimos anos. Os restantes grupos econômicos mantiveram sensivelmente as mesmas quotas de mercado”, conclui o comunicado.
Com informação do site Jornal de Negócios Online
Revista Apólice – Portal de Seguros
Gabriela Ferigato
Revista Apólice