A Chubb Seguros se prepara para enfrentar um mercado ainda mais competitivo investindo no Projeto 4.0, idealizado pelo seu presidente Acácio Queiroz (foto). Ele acredita que o que fará a diferença no futuro será o engajamento dos funcionários no âmago da empresa. “Já treinamos 60 colaboradores que irão disseminar seus conhecimentos para os cerca 500 funcionários da companhia”, adiantou Queiroz, lembrando que este não é um treinamento convencional, mas uma forma de mostrar ao funcionário que ele é, efetivamente, parte do conglomerado.
Durante encontro com mídia, Queiroz também disse que a Chubb já está preparada para iniciar o ano com os “pés calçados”. A companhia já realizou o alinhamento de preços necessário para se adequar à queda dos juros e dos ganhos financeiros, melhorando o seu resultado operacional.
“Esta será uma característica do mercado no próximo ano. As empresas deverão equalizar suas despesas e a produção, o retorno financeiro e o operacional”, previu.
Com a ascensão dos mercados emergentes, o investimento das matrizes multinacionais no Brasil deve continuar. A Chubb Seguros do Brasil responde por 4,5% das operações internacionais da companhia, sendo a terceira maior empresa do grupo fora dos Estados Unidos, atrás apenas de Inglaterra.
A empresa que é conhecida como a “seguradora Platinum do mercado” por investir no nicho de alta renda. Ela comercializa produtos para veículos (acima de 60 mil reais), iates, helicópteros, obras de arte, residência etc. “Em alguns casos de sinistros, por exemplo, a primeira preocupação do cliente não é com seu bem, mas com a sua segurança. Por isso, investimos também num serviço de assistência que acompanhe o padrão dos segurados”, declarou Sidney Munhoz, vice-presidente da companhia.
Tanto em 2011 quanto em 2012, a Chubb Seguros deverá crescer 10% ao ano, em faturamento. Segundo Queiroz, o segmento de vida deve ter elevação de 30% na Chubb em 2011, totalizando R$ 250 milhões em prêmios e o de garantia “deve mais que dobrar”, para R$ 16 milhões em prêmios. “Tínhamos uma carteira muito pequena”, justificou.
Kelly Lubiato
Revista Apólice