A Aon Hewitt realizou ontem (22), em São Paulo, o evento “Impacto do Novo Rol”. O encontro teve como tema o novo rol de procedimentos da ANS e os impactos que esses causarão nas companhias brasileiras. Na ocasião também foi apresentado os resultados da “Pesquisa Anual de Benefícios Aon Hewitt – Edição 2011”. Este ano 219 empresas participaram e entre os dados de benefícios oferecidos pelas empresas estão: 99% saúde, 94% seguro de vida, 89% dental, 54% medicamentos, 47% check up e 35% promoção de saúde. Na área de saúde, a pesquisa apontou que 66% dos contratos estão em pré-pagamentos e 10,5% em mais de um sistema de viabilização. No cenário de previdência privada, 76% das empresas oferecem planos de contribuição definida. Enquanto 41% proporcionam por entidade aberta, 31% fechada e 20% adicionais de salários nos rendimentos cobertos.
Somente em 2011, até o mês de novembro, foram publicadas 34 RN’s (Resoluções Normativas). Algumas das principais RN’S que causarão mudanças para as companhias são: RN 250 – prevê alteração no envio de dados cadastrais; RN 254 – migração e adaptação de contratos não regulamentados; RN 259 – garantia de atendimento aos beneficiários; RN 264 – programas de promoção à saúde suplementar e a Consulta Pública Nº 41 – Regulamentação dos Artigos 30 e 31 da Lei 9656/98.
Segundo Humberto Torloni, diretor de benefícios da Aon Hewitt, atualmente 24,4% da população é coberta por planos de saúde. Em 2010, o número de beneficiários em planos de saúde era de 45.584.144 pessoas para 157.085 leitos privados disponíveis. “O plano de assistência médica é uma garantia financeira, mas não uma garantia ao leito. É uma realidade que existe e continuará existindo. Hoje a inflação médica é superior a inflação geral”, afirmou.
De acordo com o Dr. Rodolfo Milani Jr, médico consultor da Aon Hewitt, os avanços médicos dos procedimentos devem ser incorporados nesse rol. Entre as principais novidades destacadas pelo médico estão: cirurgias e procedimentos videoassistidos (hérnia, obesidade, refluxo, intestino, estômago, próstata e adenóide); exames de imagem alto custo (anglotomografia de coronária, PET-Scan para câncer de colo com metástases); tratamento para doenças de olhos (aplicação de antiangiogênicos para degeneração muscular e implante de anel intraestromal); exames especializados (análise molecular de DNA e tomografia de coerência óptica); tratamento para o câncer (radioterapia conformada 3D e marcação pré-cirúrgica por RM) e tratamentos especializados (imurobiológicos para doenças inflamatórias e implante coclear). “É importante destacar que essas novas tecnologias são aditivas e não substitutivas”, destacou Milani.
Gabriela Ferigato
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