Ultima atualização 04 de novembro

Eugênio Velasques aponta rumos do microsseguro durante almoço do CVG-RJ

O CVG-RJ realizou um almoço-palestra, em outubro, no Jockey Club Brasileiro, para debater o assunto microsseguro. O presidente da comissão de microsseguros da CNSeg, membro da comissão de microsseguros da Susep e diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques, participou do evento.
O presidente do CVG-RJ, Danilo Sobreira, comemorou a presença do convidado. “Este almoço é muito especial por se tratar de um assunto ainda muito novo e de muito interesse para o mercado”, declarou Sobreira. Durante a apresentação, Velasques destacou os pontos fundamentais para a fomentação dos microsseguros no Brasil. “Foco, capilaridade, canais de distribuição e tecnologia acessível são os pilares desse novo mercado, isso sem contar o marketing de educação”, esclareceu Velasques.
Para Eugênio, é necessário elucidar para o mercado e para o consumidor a diferença entre seguro de baixo prêmio e microsseguros. “É importante que se faça um trabalho para que os seguros fiquem mais fáceis de contratar, mais simples. E a Susep está bastante sensível nesse momento tão importante para a indústria seguradora”, afirmou. Susep está realizando uma trabalho com foco na normatização e definição conceitual dos produtos, a orientação de atuação do segmento, regulação de produtos, política de mercado, educação, defesa do consumidor, entre outros pontos sem burocracia. O objetivo é conquistar a confiança e o entendimento da população.
Um dos pontos mais importantes para a implementação dos microsseguros no Brasil é a figura do “correspondente” que o executivo chamou de “corretores de seguros do futuro”. Segundo Velasques, as características de consumo são diferentes de acordo com cada zona de baixa renda. Por este motivo as empresas devem investir em pesquisas vivenciais tecnologias acessíveis para a comunidade e na figura do correspondente que agirá como uma espécie de representante da seguradora dentro da comunidade com autonomia para efetuar as transações financeiras de seguro. “O correspondente tem a convivência com o mundo financeiro e a certificação de uma pessoa preparada para atuar neste primeiro momento”. Posteriormente, em uma atuação conjunta com a Escola Nacional de Seguros, seria possível formar profissionais especializados nesse tipo de segmento.
Outra questão fundamental é a elucidação da diferença entre seguros de baixo prêmio e microsseguros. “As pessoas ainda confundem muito o seguro de baixo prêmio com o seguro popular o que é um erro. O microsseguro não precisa ter um prêmio médio baixo, precisa de um prêmio médio suportável para o público que se destina”, esclareceu.
Ao final da palestra Eugênio recebeu a placa de homenagem do CVG-RJ. Ao lado de Velasques, do presidente do CVG-RJ, Danilo Sobreira, e do Presidente do Conselho Consultivo do CVG Octávio Perissé, compuseram a mesa principal: Gustavo Caldas, representante da Susep, Ricardo Tavares Pereira, representante da CNSeg, Lúcio Marques, representante do Sindiseg e Conselheiro do CVG, Nilo Rocha, representante do Sincor-RJ, Ademir Marins, Presidente do SOSAIdo Rio de Janeiro e Jorge Clapp, representante da Associação de Jornalistas de Seguros (Anjos).

G.F.
Revista Apólice

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