O setor de seguros encerrou o primeiro semestre de 2011 com um faturamento de R$ 40,5 bilhões (sem VGBL e com seguro saúde) e crescimento de 19,3% em comparação ao primeiro semestre do ano passado, informa um levantamento realizado pelo Sincor-SP. Se desconsiderado o seguro obrigatório (DPVAT), o montante foi de R$ 36,5 bilhões. Em ambos os casos, os números superam as taxas de inflação do período.
A exemplo dos anos anteriores, a Bradesco Seguros se manteve no topo do mercado com uma participação de 21,37%. A companhia formada pela união Banco do Brasil-Mapfre, com uma fatia de 12,1%, aparece na vice-liderança. A SulAmérica vem a seguir com uma parcela de 12%.
O ramo de Automóveis apresentou faturamento de R$ 10,1 bilhões, ante R$ 9,4 bilhões no mesmo período de 2010 (uma variação positiva de 7,5 %). Se for considerado o DPVAT, o montante chega a R$ 14 bilhões, contra os R$ 12,8 bilhões do primeiro semestre do ano passado. A liderança nesse segmento continua com a Porto Seguro (27% de participação). O Banco do Brasil-Mapfre ocupa o segundo posto, com 16,1% do mercado, seguido da Bradesco Seguros (14%).
No ramo Patrimonial, a receita total no primeiro semestre deste ano foi de R$ 4,4 bilhões ? uma variação positiva de 18,7% em relação ao mesmo período de 2010. Nesse segmento, o Itaú detém a maior parcela do mercado (23,6%), seguido pelo Banco do Brasil-Mapfre (12,4%) e da Allianz (9,5%).
No ramo de Pessoas (sem VGBL), o faturamento no primeiro semestre de 2011 foi de R$ 9,3 bilhões. O crescimento nesse segmento foi bastante expressivo: quase 25% em relação a 2010. A liderança ficou com o Banco do Brasil-Mapfre (18%), seguido de Bradesco (16,3%) e Itaú (13,9%).
O Seguro Saúde alcançou o patamar de R$ 8,8 bilhões (crescimento de 27,5%). Duas companhias – Bradesco e Sul América – somam mais de 80% de participação no mercado: Bradesco tem 49,5% e Sul América 33,2%.
J.N.
Revista Apólice