Apesar das estratégias de mídias sociais – como manter uma página no Facebook ou um tweet no Twitter – fornecerem às organizações uma vasta gama de oportunidades, elas também as expõem a novos riscos, aponta um novo estudo publicado recentemente pela Marsh.
“Pelo fato da mídia social ser extremamente variada e dado que as organizações dependem cada vez mais de tecnologia, uma variedade de riscos pode surgir”, diz Robert Parisi, vice-presidente Sênior e Líder de Produtos Cibernéticos e de Mídia da Marsh. “Os hackers, por exemplo, evoluíram de vândalos cibernéticos que desconfiguravam websites para o crime organizado, tendo como alvo dados valiosos. Chats de mídia social que podem incluir comentários difamatórios sobre uma pessoa ou empresa também podem responsabilizar o indivíduo ou empregador pelas declarações”.
Violação de propriedade intelectual – principalmente violação de direitos autorais e marcas registradas – também são riscos associados ao uso de mídias sociais. Membros de um site de redes sociais podem utilizá-lo como plataforma para compartilhar propriedade intelectual protegida ou podem utilizar propriedade intelectual de terceiros em seu website.
Para mitigar sua exposição, as empresas precisam de uma estratégia de riscos integrada e consistente, que pode incluir a implementação de políticas de mídia social tais como definir o que os funcionários têm permissão para falar ou se eles podem falar em nome da empresa, de acordo com Parisi.
Outras questões a serem consideradas pelos gerentes de riscos incluem: se a mídia social está sendo incorporada na detecção, relato e critérios de escalonamento em seu plano de gerenciamento de crises, se já há monitoramento da mídia social, quais informações existem sobre o perfil de mídia social e estratégia da empresa etc.
Segundo Parisi, é inevitável que a mídia social e o networking social continuem a crescer nos próximos anos. Porém, é preciso ficar atento, “já que a falha nas informações sobre mídia social e a negligência em estabelecer protocolos podem expor as empresas a passivos significativos”.
J.N.
Revista Apólice