Ultima atualização 09 de junho

Tomadores de decisão discutem o Consumidor do Futuro

O consumidor do futuro, conforme definiu Antonio Cássio dos Santos, CEO para América Latina da Zurich, será nordestino ou nortista, mulher e/ou negro, e terá outra opção sexual além das convencionais. “Este é o perfil do consumidor emergente das classes C e D, que adquiriram poder de compra e adentram ao consumo”.
A abertura foi realizada pelo presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouveia, e contou com a participação de diversas autoridades políticas. Em seguida foi feito o lançamento de um selo comemorativo dos 60 anos da CNSeg, em conjunto com a nova identidade visual da instituição. O símbolo contém quatro folhas que representam as federações: seguros gerais, vida e previdência, saúde e capitalização.
A Transição Demográfica foi abordada pelo economista José Eustáquio Diniz Alves do IBGE. Ele apontou as tendências demográficas que mostram que a mulher está dominando o mundo, seja no ambiente familiar, educativo ou profissional. “Elas agora têm menos filhos, estudam mais e ocupam cada vez mais os lugares de liderança”, ratificou.
Ele também destacou que o Brasil está em seu melhor momento, com a bolha demográfica. A população economicamente ativa é maior do que os idosos e crianças. Este é o momento do País crescer e de diminuir as desigualdades sociais”, enfatizou. Entretanto, Diniz alertou que se não forem tomadas medidas institucionais e econômicas, o Brasil pode não aproveitar o bônus demográfico.
Na palestra seguinte, os economistas Eduardo Gianetti da Fonseca e Samuel Pessoa falaram sobre o momento brasileiro. Pessoa fez questão de destacar que o País possui um Pacto Social que só será mudado quando a classe C emergente exigir novas diretrizes do Governo. “Estes emergentes elegem seus representantes e deverão mudar de postura quando passarem a enxergar o Estado como um provedor e vê-lo como um centro de custo”.
Segundo Gianetti, para o crescimento do Brasil é preciso evitar os riscos simétricos do voluntarismo e do fatalismo. “Voluntarismo, quando achamos que as mudanças vão acontecer por si só. Fatalismo, de achar que as coisas não mudam porque são assim mesmo. Para mudar é preciso ter sonho. Aposto na disposição do brasileiro de fazer melhor”, concluiu.

De Brasília, Kelly Lubiato
Revista Apólice

Foto: CNSeg

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