Ultima atualização 25 de maio

IRB começará internacionalização pela Argentina

O IRB Brasil Re dará, na próxima semana, o primeiro e efetivo passo rumo à internacionalização. O anúncio feito pelo diretor Comercial da resseguradora, José Farias, durante o 2º Seminário de Óleo e Gás, que a JLT Re Brasil promoveu nesta terça-feira (24), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. “Vamos começar pela Argentina, onde estaremos fisicamente nos próximos dias, com uma equipe direcionada para atender ao mercado local”, revelou Farias.
Segundo ele, a operação no exterior, que será gradualmente estendida para outros países, visa a buscar novas fontes de receita para o IRB, que sente os efeitos da concorrência com players internacionais. “Mais de 100 resseguradoras já foram autorizadas a operar no Brasil. Então, é impossível para o IRB manter 100% do mercado como ocorria até a abertura. Precisamos buscar novas fontes de receita e a internacionalização é uma delas”, acrescentou.
Outro anúncio feito durante o seminário foi a vontade da JLT Re em dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. A estratégia é manter e fortalecer a tendência de crescimento orgânico e, se surgir uma boa oportunidade, fazer novas aquisições. “Somos compradores e temos essa meta de crescer rapidamente. Mas, o foco é o cliente, o aprimoramento constante da qualidade do atendimento prestado”, afirmou o vice-presidente da JLT Re Brasil, Rodrigo Protasio.
Segundo Protasio, o Brasil é uma das prioridades da JLT, que está presente em 35 países e tem como principal acionista o grupo Jardine Matheson, o qual figura no grupo dos 200 maiores conglomerados da Inglaterra, tendo como meta fazer parte da lista dos 100 maiores.
Ainda durante o evento, o diretor da área de Óleo e Gás da JLT, Adriano Oka, afirmou que a empresa está pronta para oferecer no Brasil as melhores soluções nas operações de resseguro. Exemplo disso foi a parceria com o IRB Brasil Re, que proporcionou a elevação, de US$ 120 milhões para US$ 1,2 bilhão, da capacidade adicional da resseguradora para a aceitação de riscos de petróleo, incluindo a construção de sondas offshore e plataformas de petróleo, além de operações offshore em geral.
O seminário reuniu os maiores especialistas no assunto no mercado nacional e internacional. “Na primeira edição, o foco foi direcionado apenas para aspectos técnicos. Este ano, tratamos também da legislação do resseguro e dos seus impactos no mercado segurador e ressegurador”, explicou Oka.

J.N.
Revista Apólice

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