A Tracker do Brasil promoveu ontem, dia 7 de abril, no auditório de sua sede, em São Paulo, o 1º Fórum de Recuperação de Veículos Roubados. O encontro teve a participação de profissionais de seguradoras, delegados de polícia e jornalistas da área de seguros. O objetivo do evento foi apresentar um panorama atual do setor, mostrando as dificuldades enfrentadas e debater soluções que podem ser tomadas em conjunto.
Para o vice-presidente comercial de seguradoras da Tracker do Brasil, Ronaldo Megda, é necessário acrescentar dados às áreas de sinistro. “Só com a troca de informações conseguiremos ampliar e ter excelência nos trabalhos de recuperação de veículos roubados”, afirmou.
Um dos palestrantes convidados, Adalberto Barbosa, que estava à frente da Divisão de Investigações sobre furtos, roubos e receptações de veículos e cargas – DIVECAR e, atualmente na 2ª Delegacia Seccional Sul da Capital, enfatizou a importância da comunicação e parceria entre a comunidade, a iniciativa privada e o poder público para o combate ao roubo e ao desmanche. “É um circulo vicioso. Para acabarmos com o mercado de venda de peças roubadas teremos, em um futuro breve, que nos reunir para estabelecer um trabalho em conjunto”, enfatizou.
Outro palestrante da área de segurança pública foi Léo Júnior que, com experiência nas divisões de investigação do DEIC em prevenção ao roubo, furto e desvio de cargas, atua hoje como delegado titular do 35º DP de São Paulo. Para ele, a redução de 6,20% nas ocorrências de roubo de carga entre 2009 e 2010 foi muito significativa, não pelo número em si, mas pelo incremento que o país teve no período, com reflexos no aumento de transporte de mercadorias nas principais rodovias do estado de São Paulo. Para ele, os desafios futuros são, entre outros, a rastreabilidade dos lotes de carga e a alteração na legislação brasileira que atualmente é branda para os receptadores. “Hoje existem vários setores da sociedade que trabalham individualmente no combate ao roubo de veículos e cargas. Precisamos sentar na mesma mesa e trocar informações de forma mais rápida e precisa para o sucesso das operações”, disse.
O diretor de Tecnologia da Tracker do Brasil, Gustavo Klygo, apresentou as diferenças entre as tecnologias oferecidas hoje pelo mercado e o foco de cada uma delas. “A Tracker possui soluções para monitoramento, roubo e furto e ainda conta com toda a rede de antenas próprias que fazem a cobertura nacional, além das 9 aeronaves disponíveis para localizações mais distantes”, afirmou.
Para encerrar o encontro, o diretor nacional de Operações da Tracker do Brasil, Carlos Betancur, apresentou as estatísticas da empresa sobre recuperações de veículos, principais locais de roubo e receptação, além das características de cada operação por Estado.
J.N.
Revista Apólice
