Michel M. Liès e Hernán Fatone, dois executivos da Swiss Re, apresentarão o tema “Telessubscrição: A inovação que veio para ficar”, em café da manhã do CVG-SP, no dia 21 de março, no Braston Hotel, em São Paulo (SP).
Os profissionais que atuam no ramo de pessoas terão a oportunidade de conhecer melhor os avanços da telessubscrição em mercados estrangeiros. Os executivos apresentarão detalhes de como a telessubscrição tem melhorado a subscrição de risco no ramo vida, com significativo aumento no índice de aceitação e redução de custos.
Vantagens do sistema
A telessubscrição, como o nome indica, é uma forma de avaliação de riscos de vida e saúde por intermédio de entrevistas telefônicas, realizadas por médicos e enfermeiras especializados. De acordo com a Swiss Re, a entrevista telefônica substitui com eficiência a tradicional Declaração Pessoal de Saúde (DPS), por ser mais ágil e porque as questões são dirigidas. Outra vantagem é a dispensa da assinatura do segurado.
Apesar de ser um sistema recente inclusive em outros países, com apenas oito anos de existência, a telessubscrição tem apresentado bons resultados. Um estudo da Swiss Re nos Estados Unidos revelou que nos últimos três anos o sistema tem crescido a uma taxa média de 15% ao ano e já é utilizado por 60% dos clientes das empresas de seguros em todos os produtos. Conforme esse mesmo estudo, 35% de todos os negócios de vida e saúde naquele país são telessubscritos.
A aplicação da telessubscrição em produtos que cobrem o risco de morte ou de doenças graves reduz, ainda, a taxa de omissão. No Reino Unido, um levantamento da Medicals Direct aponta uma queda de 25% para 7% na taxa de omissão em doenças graves e de 11% para 4% nos seguros de vida.
No Brasil, a Swiss Re calcula que a aplicação da telessubscrição em produtos de vida e saúde pode melhorar em 4% a taxa de aceitação, representando um acréscimo de 3,8 mil apólices extras a cada 100 mil subscritas.
J.N.
Revista Apólice