As seguradoras faturaram pouco mais de R$ 90 bilhões em 2010, com crescimento de 17,6% em relação ao exercício anterior, sem computar o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Entre as principais carteiras, destaque para o ramo de automóveis. No acumulado de janeiro a dezembro, a receita apurada nesse ramo (excluindo o seguro obrigatório, Dpvat) somou R$ 20,05 bilhões, 15,2% a mais que no mesmo período do ano passado.
O VGBL manteve o posto de maior carteira do mercado. Em 2010, essa modalidade gerou R$ 36,7 bilhões em prêmios, o que representou um crescimento de 21,8% em relação ao exercício anterior.
Entre as carteiras de porte médio, a receita apurada com a venda do seguro viagem voltou a impressionar, com um incremento de 117,5% entre os dois períodos comparados. A soma apurada de janeiro a dezembro chegou a R$ 33,5 milhões.
O seguro prestamista também registrou um desempenho bastante positivo no ano passado, com um volume de prêmios da ordem de R$ 3,4 bilhões, 25% a mais do que em 2009.
O desempenho do mercado foi favorecido ainda pela queda da taxa média de sinistralidade, de 52% para 50%, entre os dois períodos comparados, embora os sinistros retidos pelas seguradoras tenham apresentado alta de 8,1%, para R$ 22,6 bilhões. Isso significa que, em 2010, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 65,5 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados; ou ainda, R$ 2,7 milhões a cada hora.
Para os corretores de seguros a boa notícia foi o incremento de 21,4% das despesas comerciais, que chegaram a R$ 10,4 bilhões no acumulado de janeiro a dezembro do ano passado. Essas despesas englobam, em linhas gerais, as comissões de corretagem pagas pelas seguradoras, além de campanhas promocionais.
J.N.
Revista Apólice
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