Dividir o risco financeiro causado por catástrofes naturais tem se tornado cada ano mais comum na indústria de seguros mundial. Um dos instrumentos utilizados pelas seguradoras e resseguradoras é a emissão de títulos chamados “cat bonds”, ou seja, bônus de catástrofes. As seguradoras emitem títulos, pelo qual pagam uma taxa de remuneração aos investidores que comprarem os papéis no mercado acionário. Geralmente esses papéis estão ligados a contratos de seguros e de resseguros que dão garantia por perdas causadas por catástrofes naturais. Caso o desembolso das companhias de seguros em um determinado evento ultrapasse o limite estabelecido, os investidores pagam o custo estimado no contrato. Se o risco não ultrapassar o valor, os investidores embolsam a taxa de retorno combinada. Segundo relatório da corretora Willis divulgado hoje, a emissão de bônus de catástrofes continuará forte em 2011, com estimativa inicial de atingir US$ 6 bilhões no ano. Em 2010, a emissão chegou a US$ 5 bilhões. Os riscos mais temidos pela indústria de seguros negociados com o mercado acionário são os furacões nos Estados Unidos e as tempestades na Europa.
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