Ultima atualização 14 de maio

Vendas crescem 22,9%

A receita nominal do mercado de seguros cresceu em março pelo terceiro mês seguido. A alta foi de 23,6% sobre fevereiro e de 25,3% em relação a idêntico mês de 2009. No ano, a receita chegou a R$ 20,359 bilhões, registrando expansão de 22,9% ante o primeiro trimestre do ano passado, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não incluem o ramo saúde, sob alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Se retirados da conta os planos de vida geradores de benefícios livres (VGBLs), cujas características são mais de previdência complementar aberta, o crescimento da atividade de seguros no trimestre cai para 14,2%, ainda assim expressivo, com faturamento de R$ 12,469 bilhões.
Os dados da Susep revelam ainda que, no acumulado de janeiro a março, as seguradoras desembolsaram indenizações de R$ 5,668 bilhões em todas as modalidades de seguros. Sobre os três primeiros meses de 2009, essa quantia direcionada para pagar sinistros foi 9,3% maior, um avanço situado bem abaixo do faturamento, inclusive o de prêmios ganhos, que subiu 13% ao atingir R$ 10,981 bilhões.
As indenizações comprometeram 53% dessa receita.
Já com o pagamento de comissões de corretagem, as seguradoras gastaram R$ 2,471 bilhões, valor que cresceu 27,2%, bem acima dos prêmios.
Os números do primeiro trimestre mostram que o VGBL já não foi o único produto, entre os principais, a puxar a expansão da indústria de seguros, como ocorreu até o ano passado, embora continue exercendo forte influência – afinal, o seu faturamento de R$ 7,890 bilhões, alta de 39,9%, respondeu por 38,7% do total do mercado.
A novidade é que em outros ramos importantes, as vendas também foram significativas, no confronto com os três primeiros meses de 2009.
O seguro de automóvel, o segundo maior do setor, faturou 17,8% a mais, ao alcançar R$ 4,385 bilhões. No segmento de pessoas, o terceiro de maior peso, a evolução foi de 15,6%, para R$ 3,681 bilhões. A carteira de produtos patrimoniais, por sua vez, avançou 14,3%, com receita superior a R$ 1,8 bilhão.

Baixas
Em meio a altas generalizadas, houve também queda de produção, em ramos que até dezembro passado cresciam em ritmo acelerado.
O segmento financeiro é exemplo, ao encolher 16,4%, para R$ 149,1 milhões, depois de fechar o ano anterior ostentando incremento de 39,8% e receita situada acima de R$ 700 milhões. Os seguros de garantia de concessões públicas (-78%) e de obrigações públicas (-47,9%) foram os que mais perderam espaço.
Os seguros ligados ao setor agrícola também perderam fôlego, ao recuar 4,3%, com captação de R$ 118,3 milhões.
Na área da movimentação de mercadorias no País, o desempenho oscilou entre o seguro de importação e exportação, que caiu 4,6%, o de transporte nacional, com alta de apenas 7,2%, e o de responsabilidade civil do transportador rodoviário, que cresceu 23%. No conjunto, as vendas na carteira subiram 11%, para R$ 436,1 milhões.

Jornal do Commercio-RJ

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