Ultima atualização 23 de abril

Receita cresce 21,6% em dois meses e ultrapassa R$ 12 bi

Depois de crescer 22,7% em janeiro, o mercado de seguros brasileiro atravessou fevereiro com as vendas ainda aquecidas: subiram 20,5%. A base comparativa é o idêntico mês de 2009, pelos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não incluem o ramo saúde.
No bimestre, a receita de R$ 12,907 bilhões subiu 21,6% nominais em relação aos dois primeiros meses do exercício anterior.
Se os planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs) forem retirados da conta, a expansão da atividade de seguros até fevereiro desce para 14,6%.
Os sinistros, que chegaram a R$ 3,673 bilhões, evoluíram bem abaixo do faturamento: 9,8% no acumulado no dois meses iniciais do ano. O que mais chamou a atenção no período foi o aumento das despesas das seguradoras com o pagamento de comissões de corretagem, que aumentaram 27,3%, para R$ 1,570 bilhão.
Com receita de R$ 4,821 bilhões, o VGBL manteve o crescimento em ritmo acelerado, no patamar de 35,4% no bimestre e respondendo em grande parte pelo crescimento da atividade de seguros. Com prêmios de R$ 2,398 bilhões, o segmento de seguros de pessoas também avançou.
A alta foi de 16,3%, acima da média do mercado (sem VGBL).
Os seguros de vida subiram 12,6%, enquanto os prêmios captados com as vendas de coberturas de acidentes pessoais foram 22% maiores, atingindo R$ 431,2 milhões.

Veículos
Na carteira de automóvel, que faturou R$ 2,718 bilhões, com a garantia de responsabilidade civil facultativa, a alta também ficou acima da média do mercado (sem VGBL), chegando a 15,6% em janeiro e fevereiro.
O desempenho do seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) foi ainda mais expressivo, ao saltar 17,9%, com receita acima de R$ 1,4 bilhão.
Expansão próxima a da carteira de veículos foi verificada nos produtos do segmento patrimonial, cujo incremento no bimestre foi de 14,6%, com receita de R$ 1,206 bilhão. O seguro residencial cresceu expressivos 22,3% e o empresarial, 12,7%. Juntos, captaram R$ 398,6 milhões. Já apólice de riscos de engenharia, que fechou 2009 ostentando alta de 35,6%, despencou 19,5% no começo de 2010, para R$ 69,8 milhões. A carteira de riscos operacionais, por sua vez, recuou 5,5%, com faturamento de R$ 251,9 milhões.
As estatísticas da Susep mostram ainda que no primeiro bimestre a produção dos seguros financeiros também perdeu fôlego, ao crescer 13,8%, para R$ 106,2 milhões.
Em 2009, viveram um boom, com expansão perto de 40%.
No começo de 2010, a garantia de obrigações públicas, por exemplo, caiu 57,8% e a de concessões públicas, 56,7%.
Em compensação, a garantia de obrigações privadas avançou 406,9% e a judicial, 67,1%.
Trajetória diferente aconteceu no setor de transportes de mercadorias. A queda de 9,5% contabilizada no ano passado foi revertida nos dois meses iniciais de 2010, fechados com incremento de 15,4%, com prêmios de R$ 291,5 milhões. Forte impulso foi observado no seguro de transporte nacional, alta de 19,1%, e no de responsabilidade civil do transportador rodoviária de carga, 21,9%.
As venda dos seguros rurais, por sua vez, ainda segundo os dados da Susep, mantiveramse aquecidas no primeiro bimestre do ano, ao subir 45,1%, para R$ 73,2 milhões.

Jornal do Commercio-RJ

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