A nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia que fez com que muitos aeroportos ficassem de portas fechadas não deve gerar um volume grande de indenizações para o mercado de seguros. Isso só deve acontecer caso haja um dano físico direto resultante das erupções.
Segundo Bart Nash, assessor de imprensa do Lloyd’s de Londres, o grupo está avaliando a situação “em relação a vários tipos de negócios”, mas é “muito cedo para dizer” que tipo de pedidos de indenização pode surgir.
Já a Swiss Re não espera um número elevado de indenização. “Nesse momento não acreditamos que o impacto sobre as resseguradoras será muito significativo”, informa Josephine Chennell, porta-voz do grupo em Zurique.
Porém, alguns riscos podem não estar cobertos pelas companhias de seguros, como a paralisação das operações. ?A interrupção dos negócios por causa da erupção do vulcão não é coberta pelas seguradoras”, conclui Richard Manson, assessor de imprensa da Allianz.
Com informações do UOL
Aline Bronzati
Revista Apólice