O presidente adjunto da SCOR Global P&C, Benjamin Gentsch, participou do painel “From market monopoly to cartel to competitive market place: How is the reinsurance in Brazil shaping up two years on from the opening of the market”, que tratou do comportamento do mercado de resseguros brasileiro nestes dois anos de abertura, na 2ª Conferência Brasileira Anual de Resseguro, que aconteceu no Copacabana Palace, Rio de Janeiro, na última sexta-feira, dia 5 de março.
Ele disse que, “embora ainda haja restrições às operações das resseguradoras internacionais, pois o resseguro não está totalmente aberto, o mercado brasileiro é considerado atraente. Essas restrições devem ser quebradas gradativamente, porque não correspondem às práticas internacionais de livre mercado. Nossa relação com o IRB é de parceria. Ele é um dos players do mercado. O mercado de resseguros aberto deu ao Brasil à possibilidade da escolha, com todos os ônus da escolha”.
O Brasil representa hoje 10% da SCOR América, que corresponde a 21% da SCOR Global.
Resultado
O grupo ressegurador francês apresentou um ganho de ? 370 milhões no ano passado, o que representa um crescimento de 17,6% se comparado ao ano de 2008, cuja soma foi de 315 milhões de euros. Os prêmios saltaram de 5, 807 bilhões de euros em 2008 para 6, 379 bilhões de euros em 2009.
No segmento Vida, a SCOR cresceu de 2,701 bilhões de euros em 2008 para 3,118 bilhões de euros no ano passado. Esse aumento é atribuído aos novos contratos feitos na Europa, no Oriente Médio e na Ásia e à aquisição da Prévoyance Re em 2008. O patrimônio líquido da SCOR no ano passado subiu 14,2% (3,901 bilhões de euros) em comparação com 2008 (3,416 bilhões de euros). Como resultado, o valor das ações do grupo aumentou para 21,80 euros, comparado à cifra de 19,01 euros no final de 2008.
A companhia observou também um incremento da aplicação das reservas técnicas que apontou uma alta de 20, 240 bilhões de euros para 21, 126 bilhões de euros em 2009.