Ultima atualização 11 de novembro

Papel da indústria médica na saúde é tema de congresso no RJ

A indústria médico-hospitalar e odontológica brasileira desponta como a nova emergente no desenvolvimento de produtos e equipamentos para a área da saúde. Hoje, 70% das empresas que operam no setor exportam, levando a marca brasileira para mais de 180 países nos cinco continentes. Capaz de suprir 90% da demanda de um hospital nos padrões atuais, a cadeia gera mais de 100 mil empregos diretos e indiretos no país.
O desempenho da indústria nacional está associado aos investimentos em pesquisa & desenvolvimento, inovação e expansão do pólo fabril. Atenta ao crescimento sustentável, a cadeia coloca em pauta: qual o papel da indústria médica na saúde? O assunto é o tema central da Sessão Paralela 14, do 36º Congresso Mundial de Hospitais, que ocorre de 10 a 12 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ). O encontro será presidido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médico, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO).
A mesa está programada para quinta-feira, dia 12, às 10h30, e reunirá representantes dos consumidores diretos da indústria: os hospitais. “Duas vertentes irão nortear nosso debate: como os novos produtos podem afetar a qualidade dos serviços e qual o impacto que eles provocam nos custos da saúde”, explica o presidente da ABIMO, Franco Pallamolla. Participam da discussão o presidente do Colégio Americano de Executivos em Saúde de Porto Rico, Enrique Navarro; o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Eduardo de Oliveira; e o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Antônio Luiz Paranhos Leite de Brito.

Números da indústria
O setor médico-hospitalar e odontológico registrou faturamento de US$ 4 bilhões em 2008; um crescimento de quase 5% em relação a 2007. As exportações do setor somaram US$ 581 milhões, representando 14,5% do faturamento. As expectativas para o biênio 2009 – 2010 também são promissoras. Uma amostragem realizada pela ABIMO e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) retrata que 56% das exportadoras apostam na abertura de novos mercados e 36% destas prevêem a consolidação de seus produtos no exterior.

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