Ultima atualização 14 de abril

Oportunidade de crescimento é o principal fator de retenção de profissionais

Segundo pesquisa do Grupo BB e Mapfre, mais do que “remuneração” e “equilíbrio entre vida profissional e pessoal”, chances de desenvolvimento na carreira motivam mais os colaboradores

Pesquisa realizada com 5 mil colaboradores do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre mostra que o principal fator de retenção da companhia é a “oportunidade de crescimento e desenvolvimento profissional”.
Em 2012, as chances de desenvolvimento na carreira já apareciam em primeiro lugar na preferência dos profissionais, com 34% das respostas, mas, em 2013, o número saltou para 51%.
Em segundo plano está o “equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, com 21% das escolhas. O mesmo fator atingiu 34% das respostas dos colaboradores em 2012.
“Considerando que temos um quadro bastante heterogêneo de profissionais, esse dado diz muito sobre o mercado de trabalho atualmente. As pessoas continuam buscando satisfação no que elas fazem, mais do que só bons salários”, diz Cynthia Betti, diretora de Recursos Humanos do grupo.
Em terceiro lugar, o reconhecimento por meio da “remuneração e benefícios” apresentou recuo. Em 2013, apenas 14% dos funcionários escolheram essa opção, enquanto que no ano anterior a opção atingiu 27% das respostas.
Dos 6,6 mil colaboradores, 60% são da Geração Y (colaboradores com até 33 anos de idade). A Geração X (de 34 a 49 anos) responde por 35% da companhia, enquanto os Baby Boomers (de 50 a 68 anos) correspondem a 5%.
Apesar dos dados, a gestão da companhia ainda está concentrada na segunda geração, ou seja, 60% dos líderes do grupo possuem entre 34 e 49 anos.
Com foco na criação de oportunidades, o grupo criou um plano de desenvolvimento de carreira que engloba os diferentes perfis de trabalhadores.
“O objetivo é dar oportunidade a todos. Incentivar e capacitar o futuro líder e aprimorar o conhecimento dos especialistas. Nem todos trilham o mesmo caminho. Por isso, é preciso abrir espaço para que os talentos apareçam”, afirma Cynthia Betti.
Após a fase de analista, os colaboradores que ambicionam o desenvolvimento na companhia podem escolher a trilha que mais se encaixa com o seu perfil, denominada de “Carreira Executiva” ou “Carreira Técnica”. “O executivo será a liderança da equipe, enquanto o especialista será a referência de determinado tema e/ou processo dentro da empresa”, complementa.
Somente em 2013, houve mais de 600 movimentações na companhia (promoção e transferência).

T.C.
Revista Apólice

 

 

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