Prêmio Melhores do Seguro 2021 – O início da trajetória da Sou Segura é bem conhecido por muitos: a entidade começou como um grupo de executivas de seguros que, inquietas por estarem em um mercado majoritariamente masculino, se uniu, no final da década de 1990, para interagir, trocar informações e experiências através de encontros, eventos, palestras e quaisquer circunstâncias que promovessem a troca de conhecimento.
Foram muitos anos e alguns nomes antes de nos tornarmos Sou Segura: Clube do Tailleur, Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros, AMMS (Associação das Mulheres do Mercado de Seguros). Contudo, o norte sempre foi o empoderamento feminino trabalhado sobre os pilares profissional e comportamental.
A cada nome recebido nessa caminhada corresponde uma etapa de crescimento e organização deste movimento. Mas, foi a partir de 2018, quando a entidade o nome AMMS, que a instituição se formalizou, solidificando-se e estruturando-se sobre bases jurídicas e, consequentemente, com melhores chances de alçar voos mais altos, amplos e ousados.
A partir de março de 2020, com o advento da pandemia, o desafio de se repensar foi lançado. Segundo o Instituto Global McKinsey (2015), estima-se que, se as mulheres em todos os países ganhassem o mesmo que os homens, uma quantia de US$ 28 trilhões circularia pelo mercado, impactando positivamente todo o PIB Global.
O estudo “Mulheres no Mercado de Seguros”, produzido pela ENS (Escola de Negócios e Seguros), aponta que homens e mulheres que trabalham em seguradoras têm a mesma formação acadêmica, não podendo, portanto, a escolaridade ser considerada um fator de diferença salarial.
Contudo, em média, as mulheres recebem o correspondente a 70% do salário dos homens.
Foi, então, que, depois de muitos encontros, reuniões e discussões, a AMMS passou a adotar a marca Sou Segura, tornando-se verdadeiramente uma causa associada a um novo branding.
Quando se fala em causas, que, para a sua sobrevivência e sucesso, precisam do engajamento de todos os seus stakeholders, uma estratégia de branding assertiva é ainda mais preponderante. O objetivo não é aumentar a venda de produtos ou serviços, mas, sim, ser vista como uma iniciativa pela qual vale a pena lutar.
O fato é que, após um mergulho profundo no DNA da entidade, que deu origem à Sou Segura, a organização se apresentou aos seus stakeholders de forma estratégica, criando uma percepção de conexão e autoridade.
Foi criado um framework com seis passos estratégicos para nortear as nossas ações táticas: construção de plataformas; netweaving; benchmark; trilha de conhecimento; agenda positiva; e promoção de eventos.
Além do crescimento nas redes sociais, identificou-se um aumento expressivo de Interesse do mercado nas comunicações Sou Segura, com uma taxa de abertura de e-mails que ultrapassou 20% da base. E mais: captou 480 novos leads de associação nos primeiros meses de campanha.
Em plena pandemia e em apenas sete meses, o quadro de associadas aumentou cerca de 65%, passando de pouco mais de 330 no final de 2020 para 546, em julho de 2021.
Esses dados são indicativos claros do quanto o mercado de seguros precisava dessa iniciativa e do quanto ela abre novos caminhos para que o futuro do setor seja cada vez mais justo e mais igualitário.