Ter um animal de estimação está cada vez mais comum: aproximadamente 44,3% das residências brasileiras possuem pelo menos um pet, uma população de 52,2 milhões de cães, e 22,1 milhões de gatos. Não é à toa que a procura pelos planos de saúde para esses bichinhos vem aumentando. No último ano, apesar da crise econômica, a busca por esse tipo de serviço cresceu 35% no último semestre quando comparado ao primeiro, segundo levantamento feito pela Célebre Corretora de saúde.
“As pessoas tratam os animais hoje como membros da família. Eles não ficam mais no quintal como acontecia, estão nas nossas camas, nos quartos dos nossos filhos, passeiam e viajem conosco”, informa o CEO da empresa, Marcelo Alves.
Apesar de existir poucos planos de saúde para animais, o executivo conta que eles são eficientes e têm coberturas amplas. Os valores variam de acordo com a idade do pet. “Ao adquirir esse tipo de benefício é possível reduzir o orçamento comum com um bichinho de estimação em até 25%”, ressalta Alves.
Assim como aconteceu na medicina para humanos, a veterinária evoluiu muito nos últimos dez anos. Foi-se o tempo em que os cuidados restringiam-se à vacinação, castração e banho e tosa. No mercado, há especialistas em áreas distintas para atender os pets, como veterinários cardiologistas, oftalmologistas, geriatras, oncologistas, entre outros. Há também maior oferta de exames de análises clínicas e de imagem, como ultrassom e ressonância magnética.
Para cuidar bem do animal de estimação, por exemplo, é importante fazer limpezas periódicas de tártaro na boca – uma forma de prevenção das doenças do coração. Por outro lado, a expectativa de cães e gatos aumentou na última década, e o envelhecimento vem acompanhado de uma série de doenças que requerem cuidados especiais. Com a idade, os animais sofrem de doenças nos ossos, o que pode implicar sessões de fisioterapia.
Com um plano, o dono do pet irá economizar em consultas, exames e internações. Os hospitais veterinários são de alta complexidade, lembra o executivo, com diárias caras e próximas ao dos humanos. “Os procedimentos cirúrgicos também são onerosos já que envolvem toda uma estrutura com anestesista especializado, equipamentos de monitoração, cirurgião e enfermagem para acompanhar o paciente veterinário”, finaliza Alves.
L.S.
Revista Apólice