Danos na rede elétrica, como curtos-circuitos, variações de tensão e prejuízos no fornecimento de energia, respondem por 44,7% das indenizações pagas a condomínios residenciais na cidade de São Paulo. É o que aponta levantamento da Lello em parceria com a Villa Velha Seguros, com base nos dados consolidados de 2013.
Em segundo lugar entre as indenizações pagas por seguros contratados ficaram as relativas à responsabilidade civil do condomínio, que cobre danos causados a condôminos ou a terceiros. Elas representaram 25,7% do total, enquanto as indenizações por quebras de vidros responderam por 13,4%. Vendavais ou chuva de granizo representaram 4,8% dos sinistros em condomínios em 2013, e pagamento de seguro de vida de funcionários, 4%.
Novidade no mercado, a modalidade “cobertura ampla” se tornou uma opção para os síndicos que querem proteger o condomínio contra problemas não cobertos na cobertura simples obrigatória, como desmoronamentos, alagamentos, terremotos e furacões.
A vantagem principal é o valor pago por indenização aos condomínios. Na cobertura simples os condomínios recebem R$ 10 milhões apenas no caso de incêndio, raio, explosões e quedas de aeronaves. Na nova modalidade esse mesmo valor (R$ 10 milhões) é pago também em caso qualquer dano físico ao condomínio, como quebra de vidros, danos elétricos, vendaval, impacto de veículos terrestres, tumulto, desmoronamento, alagamento, roubo de bens do condomínio, derrame de sprinklers e vazamento de tanques e tubulações. Esses sinistros têm indenizações que variam entre R$ 15 mil e R$ 500 mil na modalidade de cobertura simples. A cobertura ampla não paga o prêmio máximo de R$ 10 milhões para casos de responsabilidade civil.
“Trata-se de uma tranquilidade para síndicos e moradores, com a garantia da proteção do patrimônio mesmo nos casos de catástrofes”, diz Raquel Tomasini, gerente de Produtos e Parcerias da Lello Condomínios.
Kelly Lubiato
Revista Apólice