A advogada acadêmica da ANSP e membro da Comissão de Assuntos Jurídicos da Fenaseg, Ana Rita Petraroli, participou ontem (28) do debate no auditório do Sindseg-RS sobre microsseguros, em Porto Alegre.
Ana Rita destacou que, por ser novo, o mercado espera resultados imediatos, mas que o consumidor precisa conhecer e se acostumar com o produto. Os canais de venda deverão ser os pequenos comerciantes das comunidades, que deverão ser preparados para isso.
“O microsseguro é um instrumento maravilhosos que surgiu para se falar de seguro”, ressaltou a especialista. Segundo ela, as experiências mostram que pessoas que aderiram ao microsseguro se sentem honradas em ter seguro. “Para elas é sinônimo de status e isso é cidadania, é inclusão social”, observou.
O advogado Carlos Josias Menna de Oliveira, um dos debatedores do evento, disse que o modelo foi estruturado de forma que autoriza a venda em pontos onde as pessoas se conhecem pelo nome. “Não é diferente do modelo de inúmeras cidades no interior, onde todos se conhecem de forma íntima”, lembrou. Destacou também que o microsseguro pode ser comercializado nessas comunidades e em bairros de grandes centros, pois não deixa de ser seguro popular.
J.N.
Revista Apólice