Faltam poucos dias para começarmos um novo ano e, nessa época, é comum as pessoas refletirem sobre planejamento. Em um contexto cada vez mais dinâmico, fica evidente a importância de compreender a demanda, o comportamento do consumidor e responder às suas necessidades com precisão.
É exatamente nesse ponto que as pesquisas recentes ajudam a iluminar o cenário. Um estudo nacional da FenaPrevi, realizado pelo Datafolha, aponta que oito em cada dez brasileiros estão preocupados com o futuro financeiro, embora grande parte ainda não transforme essa preocupação em ação. Essa distância entre intenção e realização cria uma oportunidade clara para o mercado de seguros, ajudando a converter apreensão em planejamento financeiro.
Nessa mesma linha, uma pesquisa da Planejar, sinaliza que, embora quase 60% dos brasileiros se considerem planejados, quase metade não possui reserva de emergência e apenas uma minoria investe de forma consistente para o longo prazo. Ou seja, mesmo entre quem acredita estar organizado financeiramente, há fragilidades, o que abre espaço para seguradoras e corretores reforçarem seu papel consultivo.
Esse movimento também explica o crescimento da demanda por um planejamento integrado, que combina previdência privada e seguro de vida. Nele, o cliente busca jornadas mais fluídas, desde a acumulação até o uso da renda, e encontra valor em soluções personalizadas com opções de coberturas e assistências para uso em vida. Empresas atentas a essa demanda se posicionam à frente em um ambiente competitivo em transformação contínua.
Diante desse panorama, 2026 se apresenta como um ano chave para o setor, impulsionado pela crescente conscientização sobre longevidade. Esse movimento acompanha o ritmo das mudanças do mercado, onde capacitação, tecnologia, distribuição e comunicação assertivas caminham juntas para o desenvolvimento do setor.
*Por Bernardo Castello, Diretor-Presidente na Bradesco Vida e Previdência.




