A Seguros Unimed anunciou durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA), apoio ao Programa de Patrocínio e Monitoramento de RPPN (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), para compensar mais de 500 toneladas de CO₂ por ano. O aporte foi planejado para um período de três anos, em parceria inédita com a Fundação Biodiversitas e a startup brasileira 6BIOS, que faz controle ambiental de alta precisão por satélite e verificação independente de instituição de acreditação internacional. A formalização da parceria foi feita na última sexta-feira (14) na Casa do Seguro da CNSeg, conhecida como Embaixada do Seguro na COP30.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é quem define as regras para a gestão das áreas protegidas no país, instituída pela Lei 9.995/2000. A RPPN, categoria privada dentro do sistema, permite a adesão voluntária de empresas e da sociedade à preservação da biodiversidade brasileira. A Seguros Unimed tem a honra de participar deste projeto que é pioneiro e anunciar a iniciativa num evento de relevância internacional, com objetivo de atrair a atenção para emergência climática. O mais importante é que o programa é replicável e pode ser adotado por outras empresas que queiram contribuir para a preservação”, afirma Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed.
Histórico ambiental
A iniciativa reforça o compromisso da Seguros Unimed com a governança ambiental e o apoio às comunidades locais envolvidas nos projetos. Parceira da Fundação Biodiversitas desde março de 2019, a seguradora apoia quatro importantes reservas de proteção permanente: Mata do Sossego, Mata do Passarinho, Ninho da Tartaruga e Estação Biológica de Canudos, áreas que abrigam espécies ameaçadas e desempenham papel essencial na recuperação de ecossistemas brasileiros. A Biodiversitas é responsável pelas primeiras Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas do Brasil. Um dos destaques é o Programa Permanente de Proteção da Arara-Azul-de-Lear. A espécie, que nos anos 1990 contava com apenas 60 indivíduos, hoje soma cerca de 2.500, segundo o censo mais recente.
A colaboração também contempla a preservação do entufado-baiano e de mais de 300 espécies de aves que habitam a Mata do Passarinho, um dos últimos remanescentes florestais do Vale do Jequitinhonha, na divisa entre Minas Gerais e Bahia.
No caso da seguradora, as emissões estão ligadas diretamente ao uso de veículos e, indiretamente, ao deslocamento de colaboradores, transporte de serviços, cadeia de valor e resíduos da operação. “Nosso esforço está muito alinhado com o aquilo que a Seguros Unimed acredita e ao pilar do cooperativismo, que se preocupa com a comunidade, com o desenvolvimento local e com o meio ambiente”, destaca o presidente da Seguros Unimed.
“Este modelo de compensação de carbono foi desenhado para ser aplicável, acessível e replicável, permitindo que qualquer organização contribua com transparência e resultados reais para a conservação da biodiversidade. Cada iniciativa conta para preservar a vida no planeta e enfrentar as mudanças climáticas”, finaliza o presidente da Seguros Unimed.




