Ultima atualização 13 de outubro

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EUA, Argentina e Chile lideram procura por seguro viagem

Com a taxa de desemprego atingindo a menor série histórica, aumento da renda da população e o dólar em queda, o brasileiro tem se animado mais em viajar, inclusive para destinos internacionais. Dados de setembro da SulAmérica referentes à contratação de seguro de viagem para o exterior mostram que a América responde por 82,1% das viagens, sendo os EUA como o campeão da lista, seguido de Argentina e Chile.

“O seguro viagem se consolida ano após ano como uma peça indispensável no checklist do turista. Ele permite que a pessoa aproveite experiências no exterior e também dentro do Brasil com a segurança de estarem protegidos contra imprevistos, evitando prejuízos financeiros e preocupações durante a viagem”, comenta Victor Bernardes, diretor de Vida e Previdência da SulAmérica.

Um levantamento da Serasa Experian mostra que 40,7% dos brasileiros pretendem gastar mais com viagens e lazer nos próximos anos, reforçando a busca por experiências. O estudo aponta ainda que 20% dos entrevistados já se identificam como consumidores experienciais, que priorizam vivências em vez de bens materiais.

O mercado de seguros confirma essa tendência. Dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) mostram que o seguro viagem arrecadou R$ 488 milhões até junho de 2025, crescimento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2024.

No mesmo intervalo, as indenizações subiram 19,7%, passando de R$ 78,7 milhões para R$ 94,2 milhões. O desempenho coloca o produto entre os destaques do grupo de Seguros de Pessoas: enquanto o segmento como um todo cresceu 8,3%, o seguro viagem avançou bem acima da média, superando modalidades tradicionais como seguro de vida (10,5%) e prestamista (5,4%).

“Além de cobrir despesas médicas e hospitalares, o seguro viagem oferece proteção completa em diversas situações que podem impactar a viagem. Garante assistência em caso de extravio ou atraso de bagagem, reembolso ou apoio em casos de cancelamento ou adiamento de voos, e até suporte jurídico quando necessário, proporcionando segurança para imprevistos que podem ocorrer no exterior”, acrescenta Bernardes.

O diretor da SulAmérica destaca também que essa cobertura é especialmente importante para diferentes perfis de viajantes, e indispensáveis para famílias que buscam tranquilidade ao viajar com crianças, estudantes em intercâmbio que precisam de respaldo fora do país, turistas de compras que podem ter problemas com transporte de produtos, e profissionais em viagens de negócios que não podem correr riscos com atrasos ou acidentes.

Bernardes esclarece que, apesar de o câmbio mais favorável, os custos médicos nos EUA, por exemplo, seguem dolarizados e estão entre os mais altos do mundo. “Uma simples consulta de emergência pode superar US$ 300, enquanto uma diária hospitalar pode ultrapassar US$ 4 mil em cidades que recebem um número grande de turistas, como Nova York ou Miami. Nesse cenário, o seguro viagem deixa de ser opcional para se tornar indispensável”, comenta.

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