Um erro grave pelo qual muitas pessoas se endividam: a falta de educação financeira. Especialistas afirmam que a importância de conhecimento específico nessa área é tão grande que deveria ser ensinada na escola. Ao chegar na idade adulta, com as despesas cotidianas e o uso desenfreado do cartão de crédito, é notável a falta que esse tipo de informação pode fazer. Com as apólices de seguro não é diferente.
Para contornar esse problema, o mais indicado é correr contra o tempo e não medir esforços em aprender tudo o que for possível sobre o assunto. Hoje em dia é possível contratar um professor, um consultor, investir tempo em leitura especializada ou mesmo assistir a aulas gratuitas disponíveis na internet. Ou seja, não há mais desculpas para não ter instrução nesse tema.
Além de ser essencial para manter as finanças em dia, ela também é importante antes de qualquer tipo de custo, do entretenimento aos itens essenciais da rotina, como a escolha do bairro onde vai morar, a escola das crianças, a escolha das apólices de seguro ou até no momento de procurar os melhores sites de apostas do Brasil. A educação financeira pode e deve fazer parte da sua vida, tome isso como regra.
Um fato que não tem como negar: depois da chegada da maioridade, os boletos chegam. Ter clareza sobre os princípios básicos do assunto não vão tornar uma pessoa milionária da noite para o dia, mas garantem a tranquilidade necessária para saber como (e quando) agir em determinada situação, como em qual tipo de investimento depositar seu dinheiro, qual o tipo de seguro apropriado ao seu atual momento de vida ou como fazer uma reserva de emergência adequada às necessidades e estilo de vida da família.
Aliás, este último tópico rende muitos pontos de atenção, afinal de contas, é preciso que o orçamento contemple a parte mensal do valor que já está comprometida, como gastos como aluguel, contas de água, energia e mercado e, ao mesmo tempo, seja eficaz contra eventos inesperados e imprevistos, como quando o chuveiro queima, o carro quebra ou o pet fica doente.
Quando surge uma situação que exige a contratação de apólices de seguro, é importante ter esse histórico de capacitação para conseguir fazer uma escolha com confiança e atenção. Um corretor de seguros pode ser uma presença importante nesse momento, mas ele pode apenas te indicar as opções. No fim das contas, a tomada de decisão pela apólice A ou B está em suas mãos.
É preciso saber exatamente quais suas necessidades antes de finalmente colocar sua assinatura no papel. Tem cobertura mecânica apenas para carros? E se você tem também uma moto, pode incluir? Há a possibilidade de adicionar mais algum beneficiário nas apólices? Qual a melhor opção pensando no custo X benefício de curto ou longo prazo?
A dica de ouro aqui não é só aprender sobre educação financeira, como também compartilhar esse conhecimento com a família. O ideal é que todos tenham uma conversa franca, explicando suas necessidades pessoais. Juntos, estabeleçam metas claras. Troque a ideia de “guardar dinheiro para uma viagem dos sonhos” por “100 reais por mês para a viagem dos sonhos”. Com uma definição assim, independente de quanto seja possível reservar, já dá até mesmo para anotar na agenda a data tão aguardada. E este é apenas um dos exemplos do que a educação financeira pode fazer. Ela te transforma em um consumidor consciente dos próprios limites, te permite ver as situações com mais clareza, sem agir por impulso, e até a aproveitar melhor os momentos, sem aquele estresse característico de quem está com as contas no vermelho.
Se até hoje você sobreviveu sem essas referências, é provável que já tenha feito alguma escolha financeira não tão boa ou que não foi a melhor opção no momento. Agora que você já sabe o quanto um planejamento estruturado pode ser uma ferramenta para definir prioridades, invista seu tempo para destrinchar esse assunto sempre que possível, e fique pronto para colher os benefícios a longo prazo.