A SulAmérica registrou aumento de 200% na procura por seguro viagem na comparação de janeiro a outubro de 2023 x janeiro a outubro de 2022. Depois de um longo período em que as viagens de lazer e de negócios praticamente ficaram congeladas ou em patamares bem abaixo do normal, por conta da pandemia de Covid-19, o segmento voltou com força total. De acordo com a seguradora, a pandemia fez com que as pessoas tivessem maior conscientização sobre a importância de viajar protegido.
“O aumento na procura por seguro viagem reflete uma mudança fundamental no modo como os consumidores abordam a segurança durante os momentos de lazer. A pandemia serviu como um catalisador para essa transformação, destacando a importância de se preparar para diversos cenários ao viajar”, afirma Victor Bernardes, Diretor de Vida e Previdência da SulAmérica.
Refletindo os bons números da economia brasileira, a evolução das vendas do produto vem sendo impulsionada também pelo aumento do poder de compra da população. Atualmente, Estados Unidos, Argentina e Chile estão entre os países mais visitados pelos clientes da seguradora. Na sequência aparecem os países europeus, em especial Portugal e Itália.
Bernardes conta que o e-commerce se tornou uma opção cada vez mais popular para os brasileiros, que buscam comodidade, praticidade e autonomia para escolher o produto e o momento da contratação. “Um fator que tem sido particularmente importante para o crescimento das vendas de seguro viagem no e-commerce é a jornada do cliente, que é cada vez mais centrada no usuário. E nosso processo de contratação é fácil e rápido: em apenas três minutos é possível efetuar a contratação do seguro”, diz.
Prova disso é que a contratação de seguro viagem via e-commerce da SulAmérica cresceu 32% considerando os dez primeiros meses de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda assim, os corretores continuam tendo papel fundamental na comercialização e consultoria deste tipo de produto, sendo responsáveis por 75% das vendas.
Mesmo que o seguro viagem não seja obrigatório em diversos países, as pessoas estão mais conscientes de que viajar sem proteção traz grandes riscos. “Uma fratura na perna, que necessita de gesso, não irá custar menos de 4 mil dólares no hospital norte-americano, isso se não precisar de cirurgia. Já uma simples dor de dente que necessita de atendimento especializado, por exemplo, por conta de exames de imagens os custos podem chegar até 2,5 mil dólares. Ou seja, é uma despesa bem alta e que ninguém quer ter de forma repentina durante a viagem”, comenta o executivo.
O valor médio do seguro viagem é de R$ 250 por pessoa, e representa menos de 2% dos custos totais de uma viagem internacional. A cobertura varia conforme o plano e a seguradora, mas entre os itens básicos cobertos estão despesas médicas, retorno antecipado, extravio de bagagem, cancelamento da viagem, falecimento e assistência 24 horas. Bernardes lembra também que o seguro viagem pode ser adquirido para viagens nacionais, não apenas internacionais.
N.F.
Revista Apólice