Ultima atualização 05 de julho

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Justos amplia operação e chega na Bahia

A expansão da insurtech ocorre em todo o interior de São Paulo e estados como Espírito Santo, Paraná, Florianópolis e Porto Alegre

A expansão da Justos, startup de seguro auto, acompanha gradativamente o mercado brasileiro no ecossistema de insurtechs. O setor, inclusive, teve um crescimento de 5% no ano passado, com arrecadação de R$ 322 bilhões (2022) contra R$ 306 bilhões (2021), segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

A startup, fundada pelo indiano Dhaval Chadha (CEO), pelo mexicano Jorge Soto (CTO) e pelo espanhol Antonio Molins, (Chief Scientist), após chegar em todo o interior de São Paulo, Paraná, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasilia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, atinge agora o estado da Bahia.

Feliphe Santoro, Founding Operations Specialist da insurtech, explica como está sendo importante o processo de ampliação da empresa na região nordestina. “Firmamos acordos com oficinas nos grandes centros que suportarão os nossos clientes em caso de sinistro, sempre avaliando o padrão para termos qualidade no serviço. Definimos a precificação do estado e liberamos as regiões dentro do nosso aplicativo para conseguirem fazer a contratação”, explica.

Para o motorista obter o seguro, basta baixar o aplicativo da Justos, cadastrar-se e começar a dirigir. É necessário realizar o teste de direção e percorrer 80 km para que seja avaliado a direção de cada cliente. Após o percurso, os dados são colhidos pela tecnologia de telemetria, que consegue analisar alguns comportamentos do motorista como velocidade, aceleração, frenagem, se a pessoa mexe no celular enquanto dirige e se faz curvas de forma leve.

A partir das informações coletadas, o avançado algoritmo da startup atribui uma nota para cada motorista. Com isso, a Justos consegue oferecer preços até 30% mais baratos do que o mercado para motoristas conscientes. “O nosso grande diferencial é conseguir precificar de forma justa certos tipos de segmentos, como pessoas jovens que dirigem bem”, ressalta Chadha. E pontua: “Aqui não olhamos apenas o ano do carro que será segurado, mas, principalmente, queremos entender como esse motorista se comporta no trânsito”.

N.F.
Revista Apólice

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