Ultima atualização 04 de outubro

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Mercado vê sinais mais claros de desinflação gradual

Boletim da CNseg analisa que há sinais mais claros de uma desinflação gradual registrada pelo IPCA-15 de setembro

O novo Boletim de Acompanhamento das Expectativas Econômicas (AEE) da CNseg examina os principais dados da Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Lembrando que essa pesquisa Focus ainda não reflete os resultados do primeiro turno das eleições, já que sua coleta de dados ocorreu até sexta-feira, o Boletim da CNseg assinala que, ainda assim, há sinais mais claros de uma desinflação gradual registrada pelo IPCA-15 de setembro, a partir da desaceleração da inflação na área de serviços, da queda dos combustíveis, da alimentação no domicílio e da comunicação.

Tanto que, no mês, a queda de 0,37% desse indicador foi mais baixa do que o mercado esperava, relata a publicação da CNseg. “Com isso, em 12 meses, o IPCA-15 desacelerou de 9,6% em agosto para 8,0% em setembro. O IGP-M, por sua vez, voltou a registrar deflação em setembro, de 0,95%. Com esse resultado, o índice passou a acumular alta de 6,61% no ano e de 8,25% em 12 meses. Nesse contexto, a expectativa mediana para o IPCA, índice de inflação oficial do País, passou de 5,88% para 5,74% em 2022”, escreve o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da Confederação, acrescentando que, para o próximo ano, a projeção permanece em 5%.

O boletim da CNseg também avalia o comportamento do emprego e de outros indicadores econômicos. Segundo dados do Caged, houve a criação de 279 mil empregos formais em agosto; o Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV subiu 0,8 ponto em setembro, para 101,5 pontos; e a PNAD ratifica o ritmo de recuperação do nível de ocupação, levando a taxa de desocupação a cair para 8,9% no trimestre encerrado em agosto.

“Com resultados ainda relativamente positivos na margem, as projeções para o crescimento da economia este ano continuaram a ser elevadas, subindo de 2,67% para 2,70%. Para 2023, a projeção mediana aumentou de 0,50% para 0,53% em 2023. As projeções para a taxa Selic permaneceram em 13,75% e 11,25% para o final de 2022 e 2023, respectivamente”, destaca o economista.

O Boletim da CNseg chama ainda a atenção para a divulgação de indicadores econômicos no decorrer da semana, como a produção industrial de agosto, (05/10), e para a PMC, com dados do comércio varejista de agosto, na quinta-feira (07/10). Tais indicadores influenciam as projeções analisadas na pesquisa Focus.

N.F.
Revista Apólice

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