A inflação nos preços de produtos e serviços atingiu os bolsos de muitos consumidores brasileiros. E agora, no começo de ano, muitas pessoas estão tentando organizar as finanças e definindo prioridades para não entrar no vermelho. No entanto, é preciso atenção na hora de cortar algumas despesas para não acabar tendo surpresas negativas no futuro. É o caso do seguro automotivo, já que muitos proprietários deixam seus veículos desprotegidos com a intenção de evitar gastos.
Segundo o executivo do setor de seguros Cefas Rodrigues, representante do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste), é preciso lembrar que ter uma cobertura adequada às necessidades reais é a melhor forma de economizar sem abrir mão da segurança oferecida por uma apólice de seguro. “O conserto do próprio carro ou de terceiros, até a perda do automóvel por furto ou roubo são situações que trazem enorme prejuízo caso não haja o respaldo de uma seguradora”, aponta.
De acordo com o especialista, esses fatores reforçam a importância de um orçamento familiar bem planejado que contemple a renovação ou contratação de suas apólices nas contas anuais. “Diversas seguradoras estão lançando produtos mais simplificados e, consequentemente, com custos que cabem no bolso do consumidor, além opções de parcelamento facilitadas. Então, é possível sim ficar protegido sem apertar o orçamento”, afirma.
Mas nesse caminho, é preciso tomar alguns cuidados. O principal deles é procurar um corretor de seguros habilitado que poderá indicar o melhor produto dentro do perfil do cliente. “O corretor de seguros tem capacitação técnica para ofertar ao consumidor a opção mais aderente as suas necessidades a partir das novas possibilidades que estão surgindo em decorrência da Circular 639, que simplificou o processo de contratação de seguros”, completa.
Além do perfil do condutor, o corretor vai avaliar pontos como o tipo de uso do veículo, quais os horários mais comuns de uso, os possíveis riscos aos quais estará exposto, entre outros fatores. Isso evitará um possível exagero na aquisição da proteção, o que pode elevar o valor da apólice.