Em parceria com o Ibope, a Prudential do Brasil apresentou um diagnóstico sobre o perfil das pessoas que contratam o seguro de vida, individual ou em grupo, e qual é a intenção de compra do produto no Brasil. De acordo com a pesquisa, que ouviu mais de duas mil pessoas de todo país, 15% dos entrevistados afirmaram ter um seguro de vida, seja ele pago de forma individual, por um familiar ou mesmo pela empresa em que trabalha.
O levantamento foi feito com homens e mulheres a partir de 16 anos e de diferentes classes sociais, renda e escolaridade, em uma amostra com representatividade nacional. Os resultados indicam que os homens são os que mais contratam o seguro de vida, com 18%, enquanto entre as mulheres este percentual é de 13%. Entre as faixas etárias, o grupo de meia idade (de 35 a 44 anos), que reflete o período de consolidação da estabilidade financeira e formação familiar, chama a atenção com 19% de segurados.
Quando se analisa as classes sociais é possível perceber que a penetração do seguro de vida ainda é maior entre as classes A/B, com 28%, seguida da classe C, alcançando 15%, e D/E com apenas 5%. Em relação à escolaridade, a pesquisa mostra que quanto maior o grau de instrução, maior é o esclarecimento das pessoas sobre a importância da proteção financeira. Entre os que possuem ensino superior, 26% já contam com seguro de vida.
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Na divisão de regiões do país, a pesquisa revelou que o Sudeste e Sul lideram a lista de segurados, com 20% e 19%, respectivamente. Norte/Centro-Oeste, com 11%, e Nordeste representando 8%.
“A pesquisa reforça o potencial que ainda temos no Brasil. Existe um enorme campo para desenvolver a cultura da educação financeira, trazendo o seguro de vida para essa discussão. As pessoas precisam compreender que o seguro de vida pode ajudar em momentos delicados da vida como um acidente, invalidez, doenças graves e até a perda de uma pessoa, trazendo uma tranquilidade financeira nessas situações. Por isso, precisa ser contemplado em um planejamento”, acentua Aura Rebelo, vice-presidente de Marketing & Digital da seguradora.
Expectativas positivas para o futuro
A pesquisa também aponta que 20% dos entrevistados afirmaram ter interesse de adquirir um seguro de vida, individual ou em grupo, nos próximos 12 meses e revela ainda um contraste interessante nesse quesito. Dentre os jovens de 16 a 24 anos, onde apenas 12% possuem seguro de vida, 31% demonstraram interesse em adquirir o produto. Já as classes sociais com maior interesse são a C e D/E, que alcançaram o percentual de 21% e 20%, respectivamente, enquanto a classe AB registrou 18% de interesse na contratação.
O público que possui até o ensino médio também pensa em adquirir um seguro de vida, com 22%. Entre os que possuem nível superior, o número chega a 20%. Também foi observado que regiões fora dos grandes centros urbanos e financeiros do país têm interesse por esse tipo de proteção: Norte/Centro Oeste lidera a lista de intenção de compra do produto, com 29%. Em seguida, vem o Nordeste, com 21%.
“ A intenção de compra reforça que muitas pessoas de diferentes perfis, apesar de não terem ainda um seguro de vida por diversos motivos, desejam contar com essa proteção em um curto prazo. Isso é fundamental, pois mostra que aos poucos os brasileiros estão pensando no seu futuro, nas opções de proteções financeiras e nos riscos a que estão expostos. Além disso, os números provam que o segmento tem muitas oportunidades de crescimento nos próximos anos. O Brasil ainda tem muito a crescer comparado com países onde a cultura do seguro já é mais consolidada e permeia muitas gerações. Com esse cenário, esperamos proteger cada vez mais vidas”, afirma Aura.
N.F.
Revista Apólice
Postado em 04/09/2019