Na contramão da recessão econômica que aflige muitas empresas brasileiras, a holding de seguros Ô Insurance Group adquiriu, esta semana, a Minze Seguros Corporativos, totalizando cinco incorporações desde que a empresa foi fundada, em janeiro de 2017.
“Esperamos fechar 2018 com pelo menos mais duas aquisições e, até 2020, procuramos contabilizar 10 compras nesse segmento. Vamos nos fixar entre as maiores plataformas de seguros do mercado”, afirma José Carlos Macedo, presidente da Ô Insurance.
A Minze passa a fazer parte das empresas que englobam o holding da Ô Insurance Group fortalecendo o setor de riscos. A expertise da nova companhia é cobrir bens e ativos fixos das empresas (e seus sócios) – plantas industriais, edifícios, instalações, matéria-prima, máquinas e equipamentos, frotas veiculares e de aviões, além de obras de arte -, garantindo a reparação dos prejuízos cobertos.
Além dos riscos patrimoniais, a Minze também possui forte expertise em linhas especiais de seguro, como os seguros de responsabilidade civil de administradores (D&O), responsabilidade civil profissional (E&O) e garantia.
A Minze Seguros foi fundada em 2014 por Luiz Trivilin, Leonardo Rodrigues, Daniel Aidar e Cássio Beldi – advindos das áreas de seguros, banco de investimento e gestão de recursos – e sempre focou sua atuação em seguros corporativos.
Segundo os sócios da empresa, a operação com a Ô trará amplos benefícios aos clientes e parceiros da corretora, que demandam cada vez mais por serviços inovadores e de qualidade.
Dentro da atuação da nova empresa Minze, cabe lembrar que no início deste mês de setembro, um incêndio arrasou o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que não possuía seguro contra incêndios. Essa é a realidade de 75% das empresas nacionais, segundo dados do Sincor-SP. Com o fogo, perdeu-se um acervo de mais de 20 milhões de itens. A contratação do seguro contra incêndio é obrigatória para empresas (Decreto Lei 73/66 e Artigo 20 do Decreto 61.687/67), mas apenas 25% das pessoas jurídicas no país possuem o seguro. Segundo o Sindicato, falta de fiscalização e pouco conhecimento sobre o produto são os motivos para a baixa adesão.
Quanto ao seguro D&O, que visa proteger o patrimônio pessoal de executivos em caso de ações judiciais de terceiros que se sintam prejudicados pela gestão desses administradores, ele segue no topo das discussões e demandas de empresários.
Os movimentos deflagrados pela operação Lava Jato, a profissionalização das empresas, o aumento da governança corporativa e a intensificação de investimentos estrangeiros têm contribuído para a rápida expansão do mercado de D&O no País.
“Com alta tecnologia e atendimento diferenciado, procuramos aproximar as empresas de nossos produtos, garantindo as melhores soluções tecnológicas para o mundo corporativo e para as pessoas em geral”, ressalta Macedo.
