O vice-presidente da Abecor-Re, Eduardo Toledo, concedeu entrevista ao projeto Memória do Seguro Brasileiro produzido pela Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). O projeto visa registrar em vídeo as histórias de executivos que contribuem com o desenvolvimento, aperfeiçoamento e disseminação da cultura do seguro. O acervo reúne cerca de 130 depoimentos e pode ser encontrado no site da Academia.
Toledo relembrou o início da sua trajetória no mercado. “Comecei jovem, em 1989, quando um primo meu que trabalhava no setor de seguros me incentivou a começar vender seguros para meus amigos, pois eu tinha um hall de amigos muito grande”. A partir daí, Toledo demonstrou mais interesse pelo setor e buscou se aperfeiçoar, “formei-me como corretor de seguros pela Funenseg em 1991”, afirmou.
Já em 2016, incentivado por executivos de Londres, Toledo recebeu a oportunidade de montar um Broker de resseguros independente. “Junto com outros sócios, um deles Fábio Basilone, decidimos montar a Som.us: uma empresa corretora de resseguros e que, também, tem uma operação wholesale, uma assessoria que atende mais de 3.000 corretoras de seguros de pequeno e médio porte”, explica.
No depoimento, Toledo também abordou o futuro do seguro. Para ele, é preciso sair do trivial e ser menos burocrático. “É aquela teoria, quanto mais você simplifica, mais pessoas aderem e, partindo do princípio original do seguro, que é o mutualismo, quanto mais pessoas aderirem, mais caixa terá para indenizar”. O vice-presidente da Abecor-Re acredita que daqui a 50 anos, principalmente com os avanços, o seguro será um grande massificado. “Será um commodity que vai entrar de uma maneira muito mais amena na vida das pessoas e das empresas, será de forma rápida e, claro embasado na tecnologia”, conclui.
Confira o depoimento na íntegra.