O setor de construção civil é extremamente importante para o mercado de seguros. O seu bom andamento influencia direta e indiretamente o faturamento do mercado segurador e, apesar da queda na produção nos últimos anos, estima-se um crescimento para esse ano. Para Eduardo Capobianco, vice-presidente da FIESP, “a gravidade da crise foi tão pesada no nosso setor que, em 2017, cerca de um milhão e duzentas pessoas perderam o emprego. Nesse ano, nós deixamos de decrescer e estamos esperando um aumento de 0,5%. Não é um número grande, mas, para quem perdeu tantos trabalhadores num curto período de tempo, agora estabilizamos. Isso é um ótimo sinal!”, afirma.
Apesar da estabilização, Capobianco explica que a construção civil só vai alavancar se a economia crescer de forma sustentável. “Não queremos aventuras e não queremos picos de crescimentos para depois entrarmos em uma recessão; nós temos que ter um processo de crescimento sustentável. Com a previsibilidade maior e com os investimentos retornando, a construção civil automaticamente retoma seu ritmo. Ela passa a crescer, os empresários passam a investir e, com isso, entramos em uma rota positiva a longo prazo”, explica.
Para Capobianco, a relação do setor com o seguro é de extrema importância, pois reduz a mitigação dos riscos para as construtoras.” O seguro é fundamental. Eu sou um usuário de seguro, minhas máquinas e equipamentos são todos segurados. Uso tanto o seguro empresarial quanto o particular”, conclui.