Ultima atualização 09 de março

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CVG-RJ e Comissão da Mulher do CCS-RJ realizam encontro

Reunindo mais de 100 profissionais, o evento contou com a participação de cinco representantes do trabalho feminino no mercado de seguros
Palestrantes reunidas
Palestrantes reunidas
Palestrantes reunidas
Palestrantes reunidas

Reunindo mais de 100 profissionais no auditório da Escola Nacional de Seguros, no Centro do Rio, o 3º Encontro das Mulheres do Mercado de Seguros, nesta quinta (8), superou as expectativas. O evento, promovido pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ) e pela Comissão da Mulher do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), contou com a honrosa e inesperada participação da tenente coronel Clarisse Antunes Barros, comandante do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Gam-Pmerj), que lidera uma equipe de 209 oficiais, sendo apenas 10% mulheres.

A comandante compartilhou um pouco de sua experiência de liderança no batalhão e como piloto. Ela relembrou um acidente fatal ocorrido no final do ano passado, quando a queda de um helicóptero na Cidade de Deus causou a morte de quatro policiais. Na ocasião, as famílias das vítimas foram prontamente amparadas pelo seguro. “Não poderíamos recuperar a vida dos nossos policiais, mas os seus familiares receberam acolhimento do seguro”, destacou.

Mais destaques

A corretora responsável pela venda do produto, Fátima Monteiro, que integra a Comissão da Mulher do CCS-RJ, estava entre as participantes da mesa de debates do encontro. “Fundei a minha corretora há 20 anos, logo após me aposentar de uma carreira bancária. Segui o desejo de empreender e, investindo sempre em capacitação, fui me especializando em ramos como o aeronáutico. Hoje, a Flanci Corretora atua em todo o Brasil, com filiais em dois outros estados”, contou.

Também fundadora de uma corretora de seguros, mas especializada em Saúde, Lana Carvalho frisou a importância da ética e da honestidade para alcançar o sucesso profissional, principalmente em um segmento que ainda sofre muito com as fraudes. “Vinda de Fortaleza depois de criar meus dois filhos, comecei a trabalhar em um salão de vendas aqui no Rio, até que, pesquisando, conheci a Escola Nacional de Seguros. Foi aí que me registrei como corretora e percebi que já praticava as boas práticas do mercado. À frente da Ômer Corretora, nunca tive nenhum tipo de problema com o Procon ou outros órgãos de fiscalização. Meus clientes estão satisfeitos”, garante.

Elas estão no comando

A exemplo dessas executivas, cada vez mais mulheres assumem a liderança de seus negócios, bem como da “chefia” da família. É o que comemora a diretora de ensino técnico da Escola Nacional de Seguros, Maria Helena Monteiro. Em sua exposição, ela anunciou, em primeira mão, que a instituição vai lançar, em 23 de março, um estudo sobre o assunto. “Para adiantar alguns números, em 15 anos, o número de famílias chefiadas por mulheres foi de 14 milhões para 28,9 milhões, ou seja, mais que dobrou”, cita.

Foto do encontro
Foto do encontro

Por outro lado, a ala feminina continua realizando 73% mais serviços domésticos que os homens. “Acredito que já alcançamos a igualdade nos deveres, mas precisamos alcançá-la também nos direitos. E temos os meios para isso, pois somos 7 milhões de eleitoras a mais do que eleitores. As políticas públicas anunciadas pelos candidatos estão nos levando em consideração?”, questionou Maria Helena.

Quem também falou sobre sua trajetória profissional e princípios fundamentais para a ascensão na carreira foi a presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes. Amplamente reconhecida pelo mercado, ela conta que a autoconfiança e o senso de justiça foram fatores fundamentais em tudo o que já realizou. A executiva relembrou ainda a época em que foi mãe e precisou tomar uma decisão difícil para dar conta da dupla jornada. “Nunca cogitei abrir mão da minha carreira”, diz.

Já a CEO do Grupo Negrini, Maria Beatriz Negrini, destacou que o Dia Internacional da Mulher “simboliza a vitória da luta de todas as mulheres por igualdade e por valorização”. E lembrou que as conquistas se fazem pela “imposição do talento e pela capacidade de liderança e participação ativa em todas as atividades da sociedade”. A executiva começou na área administrativa, foi diretora financeira e, há três anos, lidera o grupo.

Momento de reflexão

O presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves, fez questão de agradecer, ao final do evento, a colaboração de todas as profissionais que apoiaram sua organização – a começar pela assessora da presidência do clube e integrante da Comissão da Mulher do CCS-RJ, Sonia Marra, idealizadora do evento. A corretora e administradora propôs aos presentes uma reflexão sobre a grande importância da presença da mulher em todos os níveis de hierarquia do setor. Jayme Torres, presidente do CCS-RJ, sorteou para as participantes do evento quatro massagens terapêuticas.

M.S.
Revista Apólice

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