Com a opção pela variedade de produtos, a Amercian Life faturou R$ 160 milhões em 2017. Com 25 anos de mercado, buscou uma nova forma de expandir seus negócios. Investiu em seguros especializados, além dos seguros de pessoas, como os de responsabilidade civil, atuando também com empresas de transporte.
Os 14,7% de crescimento de faturamento em relação ao ano de 2016 mostraram que a companhia deve continuar com os projetos que atendem nichos específicos em 2018, como afirma o diretor executivo Francisco de Assis Fernandes. “Esse ano, temos um orçamento para progredir mais. A perspectiva é de um crescimento ainda maior, 17%.”
A iniciativa da empresa para criar novos pacotes parte, também, de ideias de empresas e fundações associadas. O Perda de Certificado de Habilitação de Voo (PCHV), por exemplo, um pacote voltado para aviadores, foi fruto desse tipo de pareceria. Fernandes explica que uma fundação amiga os procurou e mostrou que, no Brasil, nenhuma seguradora fazia esse tipo de assistência. Viu então uma forma de conseguir referências, resseguros e todos os detalhes necessários para ter o negócio. O próprio parceiro foi quem quantificou esse mercado.
Mercado aquecido
O número de representantes de vendas da organização subiu de 30 para 70, no ano passado. Já o número de corretores associados em todo Brasil foi de 1500 para 3500. “Com as medidas, a companhia pretende acirrar o mercado e motivar outras empresas a pensarem em um tipo diferente de negócio”, comemora Fernandes.
Com a mudança do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que aprovou a entrada de meios remotos para a concessão de seguros em todo o País, o diretor executivo acredita que investir nos meios digitais é um dos fatores que podem impulsionar as vendas. “A regulamentação de venda remota é recente. Antes, o cliente tinha que assinar um papel fisicamente. Estamos investindo e nos preparando para atuar com essa nova ferramenta.”