A Carta de Conjuntura do Setor de Seguros do Sindicato dos Corretores de Seguro no Estado de São Paulo (Sincor-SP) trará, a partir da primeira edição com dados de 2018, uma análise mensal de diferentes áreas do setor.
O novo capítulo conta com avaliações de tendências e projeções, além de informações e dicas específicas obtidas junto à Comissão Técnica do Sincor-SP responsável pelo ramo. “Com isso, buscamos complementar a avaliação econômica dos dados desse negócio, para oferecer ao corretor de seguros e aos leitores uma visão mais ampla da situação de cada nicho analisado”, explica o presidente da entidade, Alexandre Camillo.
O ramo de seguro Condomínio, primeiro a ser analisado, tem crescido e garantido aos envolvidos percentuais que tem variado de 10% a 15 % ao ano, alcançando cifras de R$ 400 milhões por ano. Embora o seguro seja comercializado por doze seguradoras, 80% da concentração de receita ficam com cinco seguradoras.
De acordo com a análise do documento, atualmente os seguros de condomínio são contratados normalmente sob a forma de Multirriscos, onde a cobertura de incêndio é sempre contemplada e, dependendo do risco, várias outras modalidades de seguro podem ser contratadas – como a Responsabilidade Civil do Condomínio, condôminos e síndico. “O desafio tem sido mostrar os riscos inerentes à importância da responsabilidade civil num condomínio. A oportunidade é aproveitar que é obrigatório o risco de incêndio/danos e sendo as apólices multirriscos, implementar cada vez mais a cobertura de RC”, aponta a Comissão Técnica de Responsabilidade Civil do Sindicato, no relatório.
Otimismo para 2018
Com as previsões do PIB em 2,5% e 3%, o setor de seguros se mantém otimista, mesmo diante da instabilidade política e do ano eleitoral incógnito que o País enfrenta. “Alguns números indicadores da economia fortalecem nosso otimismo. A produção de veículos teve um crescimento de 25% e os veículos licenciados alcançaram 9%. Os índices de confiança também foram majorados, da Indústria foram acumulados em 17% e do Consumidor em 10% de crescimento”, exemplifica Camillo.
Nos ramos típicos de seguros – automóvel, pessoas, residencial e empresarial, mas ainda sem considerar as operações de saúde suplementar, a variação acumulada foi de mais 7%, caso o DPVAT fosse excluído a variação acumulada subiria para 9%. Já o destaque é o segmento de pessoas, que cresceu 11%.