Ultima atualização 13 de julho

Saúde: Brasil tem variação da despesa por beneficiário elevada

Estudo da FenaSaúde mostra que gastos crescem em ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor no Brasil e em outros países

saúde

Para celebrar seus 10 anos de fundação, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) lançou, no dia 12 de julho, a primeira edição da série Por Dentro da Saúde Suplementar, com o tema “Variação da Despesa Assistencial Per Capita”, durante almoço comemorativo que reuniu os ex-presidentes da entidade: Luiz Carlos Trabuco, Geraldo Rocha Mello, Heráclito Brito e Marcio Coriolano.

De acordo com a publicação, gastos com saúde crescem em ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor no Brasil e em outros países. Na série histórica entre 2008 e 2016, a série assinala um acúmulo de 179,3% nas despesas assistenciais per capita na saúde suplementar, enquanto a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 72,5%, no mesmo período. O levantamento compara também os gastos com saúde em outras nações e aponta que no Brasil, o gasto per capita em saúde cresce de forma mais acentuada do que em muitos países desenvolvidos. Entre 2004 e 2014, a variação acumulada no Brasil foi de 80,2%, maior do que no Japão, 57,9%; Estados Unidos, 47,6%; Canadá, 43,6%; França, 38,0% e Reino Unido, 31,9%.

O aumento progressivo dos custos médico-hospitalares por beneficiários, sempre superior à inflação dos preços ao consumidor, é um dos maiores desafios para a sustentabilidade do mercado de saúde suplementar, segundo Solange Beatriz Mendes, presidente da FenaSaúde.

“Em 2015 e 2016, a variação da despesa assistencial per capita foi de 19,2%, ou seja, 2,8 vezes superior ao IPCA. Essa espiral inflacionária foi alimentada pelo crescimento dos preços de produtos médicos e, entre outros fatores, pelo aumento na frequência de utilização dos serviços de assistência médica. Trata-se do maior percentual já registrado. Essa escalada onera, em última instância, os contratantes individuais, as empresas e dificulta o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras de planos e seguros de saúde”, explica a executiva.

L.S.
Revista Apólice

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