O Grupo Tracker registrou uma média de 14 chamados por dia ao longo de 2016. O número é recorde, desde o início das atividades no Brasil, há 16 anos. Foram 5.297 eventos envolvendo automóveis, SUVs, motocicletas, caminhões e cargas, de janeiro a dezembro do ano passado – 1,6% a mais do que as ocorrências de 2015.
Os eventos envolvendo cargas foram os que tiveram a maior alta, 43,66% no comparativo entre 2016 e 2015. A categoria motos registrou alta de 15,2%, SUVs subiu 4,79% e veículos leves alta de 0,6%, em relação ao ano anterior.
Segundo o gerente de Operações, Rodrigo Boutti, a variação cambial é um dos motivos que levam os bandidos a procurar as pick-ups para roubar.
“A maioria das peças de reposição é importada e os sinistros alimentam o comércio de peças paralelas em desmanches nos grandes centros. Outro fato de atenção relacionado a este tipo de veículo está nos sinistros motivados para o transporte de drogas e contrabando envolvidos nas fronteiras”, explica.
A única modalidade que registrou queda foi veículos pesados (-21,78%). “Esta queda, provavelmente, esteja relacionada a diminuição de demanda nos fretes, influenciado pela crise econômica”, finaliza Boutti.
L.S.
Revista Apólice