O lucro líquido da Mapfre durante o exercício de 2016 aumentou 9,4%, registrando 775 milhões de euros em um ano que ficou marcado pelo bom comportamento de seus três mercados principais (Espanha, Brasil e Estados Unidos) e pelos resultados da Mapfre Re. É importante destacar que o lucro líquido, descontados os eventos extraordinários e não recorrentes em ambos exercícios, cresceria 41%.
A receita do Grupo foi de 27,9 bilhões de euros, cifra que representa um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Os prêmios registraram um aumento de 2,2%, chegando a um total de 22,8 bilhões de euros.
O patrimônio líquido, no fechamento de 2016, superou a marca de 11,4 bilhões de euros, aumento de 10% em relação ao ano anterior, graças ao bom comportamento dos mercados e à evolução positiva das principais divisas (dólar e real). Por outro lado, os ativos totais subiram 7%, situando-se no fechamento do ano em 67,9 bilhões de euros.
O índice combinado, um dos principais indicadores do setor de seguros, proveniente da soma dos índices de sinistralidade e de despesas, melhorou 1,2 ponto no último exercício, alcançando 97,4%.
“O ano de 2016 foi muito positivo para a Mapfre. A nossa estratégia, baseada no crescimento rentável, nos permitiu ter um aumento do lucro de quase 10% e consolidar a nossa posição nos principais mercados”, afirmou Antonio Huertas, presidente da companhia.
Brasil
Os prêmios da Mapfre Brasil somaram R$ 17,4 bilhões (4,6 bilhões de euros), uma redução de 2,2% em relação ao ano anterior.
Os negócios de Global Risks, Rural e Previdência registraram crescimento de 29%, 13% e 12%, respectivamente, e foram os destaques do Grupo.
Por outro lado, seguindo os respectivos mercados, os ramos de Vida e Automóvel apresentaram reduções nos volumes de vendas, quando comparados com 2015.
O resultado antes de impostos de todas as atividades no Brasil somou R$ 3,1 bilhões, valor 1,8% superior a 2015. Já o lucro líquido do Grupo no país foi de R$ 546,6 milhões, com redução de 3,4%, afetado principalmente pela elevação da carga tributária sobre resultados.
“Mais uma vez a operação do Brasil, mesmo diante de um cenário econômico adverso, apresentou bons resultados. Nosso país contribuiu com 20% dos prêmios e 18,5% dos resultados de nosso Grupo”, comentou Wilson Toneto, CEO da empresa no País.
O índice combinado de 94,3% e o ROE (retorno sobre o patrimônio) de 12,0%, também foram destacados pelo executivo. “Seguimos focando na melhora dos resultados, seja pela digitalização de processos e serviços, seja pelo maior rigor na subscrição de riscos e cremos que, ainda com dificuldades no contexto macroeconômico, em 2017 poderemos superar as cifras auferidas em 2016”, conclui Toneto.
L.S.
Revista Apólice