Ultima atualização 20 de outubro

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Consumidor precisa ser mais consciente

Terceiro Colóquio de Proteção do Consumidor de Seguros reforça importância da aproximação da CNseg com os órgãos de defesa do consumidor

Evento consumidores saúde

Debater a importância da informação de qualidade para a garantia dos direitos individuais e coletivos. Esse foi um dos objetivos do Terceiro Colóquio de Proteção do Consumidor de Seguros. Evento que terminou na última quarta-feira (19/10), em Manaus.  A iniciativa propôs um diálogo entre o setor de seguros e as entidades de proteção do consumidor. Ideia é disseminar o conhecimento sobre os produtos securitários e harmonizar as relações de consumo.

O evento buscou conhecer a realidade regional do acesso e do atendimento aos consumidores de seguros. Foram reunindos cerca de 70 representantes de Procons e órgãos de defesa do consumidor dos estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Rondônia, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, dos municípios de Manaus, Presidente Prudente, Teófilo Otoni, Santa Maria e Boa Vista. Além de representantes de empresas seguradoras e da defensoria pública. No primeiro dia, foram debatidos temas ligados aos segmentos de saúde suplementar, seguro de automóvel, previdência privada, seguro de garantia estendida e seguro para celular.

Como vice-presidente da CNseg, Solange Beatriz Mendes abriu o evento. Ela ressaltou a missão da entidade e de suas federações em disseminar a cultura do seguro. “Nossa maior missão é informar o que é o seguro e o valor que ele agrega à sociedade. Por isso, a importância dessa aproximação com os órgãos de defesa do consumidor. Acreditamos que o diálogo franco e direto é o que conduz a resultados de assuntos relacionados à proteção do consumidor”.

Representando o governador do Estado do Amazonas, Rosely de Assis Fernandes destacou a importância de o evento ser realizado, pela primeira vez, em Manaus. Assim, Procons e Seguradoras puderam trocar informações sobre as particularidades de suas regiões. “Essa é uma grande oportunidade de trazer, de maneira coloquial, formas de resolução de problemas relacionados a seguros”, ressaltou. Os fundamentos do seguro foi o tema da palestra de Alexandre Henriques Leal Neto, superintendente executivo técnico da CNseg, que abordou questões como mutualismo e o seguro como atividade empresarial.

Informação

Solange Beatriz participou do painel sobre o papel da informação na saúde suplementar como caminho para a desjudicialização. Tanto no setor público quanto no privado, os recursos são escassos e escolhas devem ser debatidas com a sociedade. “O orçamento do povo brasileiro não comporta oferecer tudo para todos o tempo inteiro”.

A executiva ressaltou, ainda, que, de 2007 a 2016, as operadoras de planos de saúde registraram seis anos de resultados negativos. “Essas empresas estão fazendo um enorme esforço para oferecer ao consumidor um produto de qualidade”. Completando que nos últimos doze meses o setor perdeu aproximadamente 1,6 milhão de beneficiários. Concluindo, levar informação de qualidade ao consumidor é o melhor caminho para combater a elevação dos custos e a crescente judicialização do setor. “Precisamos envolver esses 70 milhões de beneficiários que estão integrados à saúde suplementar. Eles precisam se ver como parte dessa cadeia”.

Segundo a presidente, o setor de saúde suplementar é bastante diversificado. É preciso observar o porte, o padrão de atendimento e o modelo de gerenciamento de cada operadora de plano de saúde. “A maior parte dessas empresas possui regras claras e severas de compliance e é comprometida com as melhores práticas de governança.”

A Associação Brasileira de Procons e de Procons da Região Norte abordaram o acesso dos consumidores aos prestadores de serviços de seguros, entre outras questões. O evento é uma iniciativa da CNseg com o apoio da ProconsBrasil.

A.C.
Revista Apólice

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