O governo vai discutir com as operadoras de saúde a possibilidade de os planos populares terem regras regionais e uma maior coparticipação dos clientes nos custos, diz Solange Mendes, presidente da FenaSaúde, entidade do setor.
O grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para debater o tema também vai avaliar a flexibilização de regras regionais. A ideia é que a operadora não precise garantir serviços caso uma cidade não tenha prestadores.
“Há consenso de que esses pontos podem reduzir preços, mas ainda serão avaliados.”
A federação propõe ampliar de 30% para até 50% o teto de coparticipação — em que o beneficiário partilha parte dos gastos utilizados.
Outro ponto que deve entrar na pauta é o da hierarquização do acesso. As empresas defendem que a atenção básica seja priorizada.
A proposta para criar os novos planos é debatida entre entidades do setor de saúde, de defesa do consumidor e a ANS (agência reguladora).
Fonte: Folha de S.Paulo
L.S.
Revista Apólice