O Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS) fechou os primeiros sete meses do ano com alta acumulada de 50,8%. Em julho, o índice superou a barreira dos 100 pontos (101,2), o que não acontecia desde fevereiro de 2014. Foi o sexto mês de alta consecutiva, segundo levantamento da Fenacor. O resultado reforça o otimismo do empresariado em relação ao cenário econômico e ao ambiente de negócios do Brasil.
“A economia do Brasil segue em recuperação. O País não está parado, mesmo com o cenário de crise. Também é assim com o setor de seguros. Algumas boas notícias de julho foram o sinal de que o seguro de auto popular pode ser regulamentado e se tornar um novo produto de oferta pelo corretor o que traria, sem dúvida, novos negócios com milhões de novas apólices. O empresariado está atento a isso e percebemos em nossa pesquisa”, destaca o presidente da Federação, Armando Vergilio.
Os resultados do ICSS são calculados a partir de pesquisa realizada pela entidade com 100 grandes empresas do setor, que indicam percentuais de zero a 200 para a confiança na economia, rentabilidade e faturamento. Também foram apurados outros três indicadores: ICSS (de confiança do setor de seguros no Brasil), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).
A pesquisa também apura a expectativa das empresas em relação ao crescimento da economia pelos próximos seis meses. Todos os três segmentos do mercado (seguradoras, corretoras e resseguradoras) registraram alta dos seus índices de confiança: 86%, 87% e 77%, respectivamente. Quanto ao faturamento, 83% das corretoras, 81% das seguradoras e 77% das resseguradoras esperam um cenário mais favorável nos próximos seis meses. Quando o assunto é a rentabilidade, o otimismo segue em alta: 83% das corretoras; 82% das seguradoras e por 70% das resseguradoras confiam na manutenção ou melhora dos índices atuais.
O setor de seguros é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB). É uma indústria que emprega mais de 40 mil pessoas, abriga cerca de 90 mil corretores e reúne 112 companhias seguradoras em todo o país. Em 2015, movimentou R$ 350 bilhões em volume de prêmios (considerando resseguros e a saúde suplementar), crescendo 11,6%, o que mostra sua força na economia nacional.
L.S.
Revista Apólice