Ultima atualização 21 de julho

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Perdas seguradas globais chegam a US$30 bilhões

O relatório destaca que os EUA são os responsáveis por 47% das perdas globais seguradas sustentadas por seguradoras públicas e privadas durante esse período de seis meses

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As perdas econômicas globais preliminares atingiram US$ 98 bilhões durante a  primeira metade de 2016, enquanto as perdas globais seguradas atingiram US$ 30 bilhões – os níveis mais altos desde 2011, de acordo com o Impact Forecasting, o time de desenvolvimento sobre catástrofe da Aon Benfield.

Essas perdas – econômicas e seguradas – ficaram levemente abaixo da média dos últimos dez anos de US$ 112 bilhões e US$ 31 bilhões, respectivamente, embora estejam levemente acima da média de longo prazo de US$ 84 bilhões e US$ 24 bilhões desde o ano 200, afirma o relatório intitulado “Global Catastrophe Recap: First Half of 2016”.

A porcentagem das perdas econômicas globais cobertas por seguradoras públicas e privadas foi de 30%, um pouco acima da média da última década de 28%, principalmente pelo fato das maiores perdas terem acontecido nos EUA onde o mercado de seguros tem maior penetração.

O relatório destaca que os EUA são os responsáveis por 47% das perdas globais seguradas sustentadas por seguradoras públicas e privadas durante esse período de seis meses.

De uma perspectiva de perdas econômicas, os terremotos foram os mais onerosos desastres durante a primeira metade do ano (US$ 34 bilhões), que compreende 30% do total da perda, a maior parte atribuída a dois fortes terremotos que atingiram a região de Kumamoto, no Japão, nos dias 14 e 16 de abril.

De uma perspectiva do mercado de seguros, severas tempestades causaram os maiores custos (US$ 12.3 bilhões), sendo 42% da perda total, afirma o relatório.

A maior parte das perdas seguradas causadas por tempestades resultou de uma série de tempestades de granizo, ventos e tornados nos EUA. Só o estado do Texas registrou 55% de todas as perdas seguradas.

“A primeira metade de 2016 encerrou como a com maior custo econômicos e segurados desde 2011”, afirma Steve Bowen, diretor da Aon Benefild.

“A ferramenta financeira de desastres climáticos durante os anos da La Niña têm sido historicamente os mais caros da história, por isso vamos ver se essa tendência se concretiza nos próximos meses”, completa.

Fonte: Aon Benfield/Impact Forecasting

A.C.
Revista Apólice

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