Ultima atualização 23 de maio

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Educação é a melhor estratégia para formar novos consumidores

Três companhias do mercado contam com o selo ENEF e participam ativamente da semana de educação financeira

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Para saúde financeira: educação. Partindo dessa premissa, o governo Federal formou o Conef – Comitê Nacional da Educação Financeira – com entidades como CNseg, Susep, Febraban, entre outras, para ajudar a desenvolver a cultura da disciplina e educação financeira.

Para isso, diversos mecanismos foram criados, como o selo ENEF, que reconhece as iniciativas de empresas privadas que colaboram com a disseminação dessa ideia. Para ter direito ao reconhecimento, devem ser obedecidos critérios como: a iniciativa deve ser inclusiva e gratuita, trabalhar conteúdos voltados à cidadania, consumo responsável pelo orçamento pessoal e familiar, poupança e investimento, planejamento financeiro, entre outros fatores.

A Mongeral Aegon participa anualmente da semana de educação financeira desenvolvendo, por meio da Escola de Educação Financeira e Relacionamento, da Universidade que leva o nome da companhia, ações de educação para levar a funcionários, corretores, clientes e sociedade de uma forma geral, informações que permitam às pessoas tomarem providências para uma melhor relação com seu planejamento para o futuro e a prevenção aos riscos sociais (morte, invalidez e sobrevivência) aos quais estão expostos. A seguradora é uma das detentoras do selo ENEF.

Patricia Campos, da Mongeral Aegon
Patrícia Campos, da Mongeral Aegon

Palestras sobre administração de renda, investimentos, modelos sobre como sair das dívidas e desenvolvimento de vídeos para canais do youtube são algumas das maneiras encontradas para atingir o público. “Receber o selo foi o reconhecimento do investimento que a companhia vem fazendo para exercer, na prática, nosso propósito de ajudar as pessoas a assumir a responsabilidade pelo seu futuro financeiro, para além da nossa atuação em seguros e previdência”, conta Patrícia Campos, superintendente de Educação Corporativa da Mongeral Aegon

A executiva ressalta também a função social executada pelo mercado de seguros e pela previdência privada, protegendo e ajudando a estruturar o equilíbrio financeiro. Para ela, a educação financeira está diretamente ligada à conscientização das pessoas para três questões essenciais: viver além da possibilidade ou do desejo de trabalhar, ter a capacidade de gerar renda comprometida e ter a vida interrompida e deixar dependentes. “Na medida em que o mercado segurador dissemina práticas de educação e planejamento financeiro, as pessoas despertam a consciência para a importância de investir em seguros e previdência, passam a consumir de forma mais consciente e fomentam a reserva financeira do país”, acredita Patrícia.

A Allianz Seguros recebeu o certificado em novembro de 2015 pelo programa My Finance Coach, criado pelo Grupo, é feito de aulas de 90 minutos de duração com temas que ajudam os alunos a planejar suas finanças, comparar o que é renda e gasto, elaborar planos financeiros, e o reflexo de seus hábitos de consumo. Tudo voltado para jovens. A ação existe desde 2010 em 16 países e contou com a participação de 870 mil estudantes de 450 escolas públicas e privadas. No Brasil, desde 2013, são mais de 6 mil jovens beneficiados de 17 instituições de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. A Brasilprev também teve direito ao selo pela iniciativa “Projetos De Vida na Ponta do Lápis”, que leva educação financeira a escolas públicas e privadas e como aplicá-las no dia a dia.

Entre 16 e 20 de maio, mais uma semana de debates sobre o assunto ocupará o mercado. Com palestras e diversas atividades ao longo desses dias, o mercado tentará ajudar outros setores a pensar em novas ferramentas para garantir uma sociedade mais preparada para o futuro. O dia 19 será reservado para que a Susep divulgue um estudo sobre a educação financeira e seus reflexos no mercado de seguros de diversos países. O levantamento vai mostrar como vários órgãos supervisores do setor de seguros estão trabalhando o tema em três vertentes, tendo como foco os consumidores, as empresas do mercado e a atuação dos próprios supervisores.

Amanda Cruz
Revista Apólice

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