Nesta sexta-feira (29), a CNseg, juntamente com a Escola Nacional de Seguros e o Instituto Nacional de Educação do Consumidor e do Cidadão (Inec), instituição sem fins lucrativos para educação do consumidor, realiza a quarta edição do seminário que debate como aproximar mercado de seguros e consumidores. O evento conta com a presença de representantes dos Procons e empresas seguradoras, bem como corretores de seguros.
Durante o painel de abertura, José Luiz da Silva, presidente do Inec, afirmou que “as seguradoras terão um papel fundamental para reerguer o País”.
Acreditando ser preciso educar os futuros consumidores, Silva apresentou projetos realizados para esse fim, como o Consumidor Legal, realizado com crianças, além de prêmios para reconhecer ideias e empresas que incentivam o consumidor a ser mais consciente.
O executivo afirmou que o Inec ainda é bastante regionalizado, mas a expansão é a principal perspectiva para a entidade.
Já Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde, destacou a importância de eventos que se aproximem do consumidor e aproximem também o mercado de seguros aos Procons.
O foco da CNseg agora será a educação em seguro com cartilhas eventos e contatos. “Somos convictos de que temos que dar informação e empoderamento, fazer o consumidor se sentir parte dessa cadeia produtiva. Ele precisa e informação para ter capacidade de decisão”, afirmou Solange.
Direitos e obrigações de todos devidamente estabelecidos. Esse é o mote do evento, que debate, ao longo dia, assuntos como saúde suplementar, seguros de viagem e seguro auto popular.
Mario Couto Soares Pinto, diretor da Escola Nacional de Seguros, endossou as palavras da presidente da FenaSaúde e reforçou a importância de transformar o consumidor em sujeito de suas ações, com capacidade de discernimento.
Pinto afirmou ainda que a Escola Nacional de seguros trabalha para aproximar a cadeia de seguros da realidade do consumidor. Ele citou a tragédia na ciclovia Tim Maia, no Rio de Janeiro, e o quanto nesses momentos difíceis o consumidor precisa ser melhor informado e saber como agir em caso de catástrofes. “Não há saída fora da educação. O que faz de nós revolucionários é a educação e a capacidade de reflexão daquilo que se quer e se precisa”, finalizou.
Amanda Cruz, de Porto Alegre
Revista Apólice