Ultima atualização 09 de março

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Allianz pode processar Volkswagen por queda de ações; empregos estão ameaçados após escândalo

A seguradora alemã Allianz planeja processar a Volkswagen pela queda acentuada em suas ações como resultado do escândalo de emissões de diesel da montadora

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A seguradora alemã Allianz planeja processar a Volkswagen pela queda acentuada em suas ações como resultado do escândalo de emissões de diesel da montadora, segundo uma fonte ligada ao tema disse à agência Reuters.
Se for bem sucedido, o processo iria aumentar a pressão financeira sobre a montadora, que já é “substancial e dolorosa”, como disse o presidente do Conselho Bernd Osterloh. Ao mesmo tempo, o líder trabalhista da empresa alertou que a extensão de possíveis cortes de empregos no VW dependeria “decisivamente” no nível das punições nos EUA por seu “erro” de testes de emissões.
“Se a viabilidade futura da Volkswagen for afetada por uma sanção financeira sem precedentes, isso terá consequências sociais dramáticas,” alertou Bernd Osterloh para mais de 20.000 trabalhadores na sede da empresa em Wolfsburg, Alemanha.
O escândalo “Dieselgate” forçou o CEO anterior a deixar o cargo, manchando uma das mais renomadas marcas corporativas da Alemanha e conduzindo para baixo o preço das ações da VW em 31% desde que surgiu, em setembro passado.
De acordo com dados da Thomson Reuters, a Allianz Global Investors detém 0,06 por cento das ações preferenciais da VW e apenas 10.000 ações ordinárias, por isso pode ter perdido algo em torno de € 8,6 milhões ($ 9500000) sobre sua participação. O litígio da VW nos EUA podem chegar a US$ 46 bi, por violar as leis ambientais daquele país. Mais de 500 processos foram movidos contra a empresa nos Estados Unidos, e ainda não há uma correção para cerca de 600.000 carros afetados lá.

 

Risco de empregos

 

Osterloh, que também tem assento no conselho de supervisão de 20 membros da VW, apelou às autoridades norte-americanas a considerar o risco de possíveis cortes de empregos na decisão das penalidades. “Esperamos muito sinceramente que as autoridades norte-americanas tenham enxergam a dimensão sócio, política e de emprego do problema”, disse ele.
A maior montadora da Europa emprega mais de 600.000 pessoas em cerca de 120 fábricas em todo o mundo, incluindo 270.000 na Alemanha. Sua fábrica nos EUA, em Chattanooga, Tennessee, emprega cerca de 2.200 pessoas.

 

Fonte: Reuters

 

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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